Bolsonaro retorna a hospital para reavaliação da cirurgia
São Paulo e Brasília - Duas semanas após receber alta, o presidente Jair Bolsonaro voltou ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, nessa quarta-feira (27), para exames de reavaliação da cirurgia. Ele saiu do local após quatro horas, por volta das 14h. Apesar de ter sido usado o aparato oficial da Presidência para o deslocamento, a informação não constou na agenda do presidente nem foi divulgada pelo Palácio do Planalto, por ser considerado um compromisso pessoal.
Sem detalhar os exames que foram feitos, o médico Antonio Luiz Macedo disse que Bolsonaro “está ótimo” e não há previsão de retorno para novas avaliações. O Einstein não informou, até o fechamento da edição, o motivo dos exames e por quais procedimentos o presidente deve passar.
Bolsonaro saiu de Brasília em um avião da FAB às 7h50 e pousou em Congonhas às 9h.
Chegou ao hospital de carro por volta das 9h50, pela porta dos fundos.
Este ano, o presidente ficou 17 dias internado no hospital após ser submetido em 28 de janeiro a uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada da bolsa de colostomia. Havia sido internado no dia anterior. Foi a terceira cirurgia em decorrência do ataque a faca ocorrido em setembro do ano passado, durante ato de campanha eleitoral em Minas Gerais.
À época, a internação durou mais do que o previsto após ser diagnosticado com uma pneumonia. Apesar disso, a equipe médica informou que a evolução clínica foi considerada boa, “sem disfunções orgânicas e com melhora dos exames laboratoriais”.
Nessa quarta, foi montado, em torno do hospital, um esquema de segurança à espera da comitiva presidencial, com carros e helicópteros da Polícia Militar. Bolsonaro voltou a Brasília para a reunião do Conselho de Defesa Nacional no fim da tarde.
São Paulo - O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, teve 11 cartões de créditos e de viagem ligados às quatro contas que mantinha na Suíça, segundo documentos daquele país incluídos na ação penal em que ele é acusado de ter recebido propina da Odebrecht e que resultou em sua prisão no último dia 19. De acordo com a documentação suíça, Paulo Preto gastou 135 mil francos suíços em cinco cartões, o equivalente a R$ 650 mil quando corrigidos pelo câmbio atual.
As quatro contas que o ex-diretor da Dersa mantinha na Suíça tinham um saldo de R$ 132 milhões quando foram descobertas pelas autoridades suíças, em 2017. Nesse ano, o saldo das contas foi transferido para as Bahamas, numa tentativa de evitar que os recursos fossem confiscados, segundo a acusação da Lava Jato. A força-tarefa pede a Paulo Preto que explique se os cartões eram dele mesmo ou se foram emitidos em benefício