Folha de Londrina

Taxa de desocupaçã­o fica em 12%

- (A.E.)

A taxa de desocupaçã­o no Brasil ficou em 12,0% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados da Pnad Contínua. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida estava em 12,2%. No trimestre até dezembro de 2018, o resultado ficou em 11,6%.

A renda média real do trabalhado­r foi de R$ 2.270 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,027 bilhões no trimestre até janeiro, alta de 1,9% ante igual período do ano anterior.

O total de pessoas trabalhand­o no País desceu a 92,547 milhões de trabalhado­res no trimestre encerrado em janeiro, conforme o IBGE. O mercado de trabalho fechou sete mil vagas com carteira assinada no setor privado no trimestre encerrado em janeiro, em relação ao trimestre terminado em outubro de 2018. Ao mesmo tempo, o contingent­e de trabalhado­res sem carteira assinada no setor privado demitiu 321 mil pessoas.

Por outro lado, 291 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria, para um recorde de 23,901 milhões nessa situação. O setor público teve fechamento de 214 mil postos de trabalho em apenas um trimestre.

O Brasil tinha 4,716 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em janeiro, segundo os dados do IBGE. O resultado significa 17 mil desalentad­os a menos em relação ao trimestre encerrado em outubro. Em um ano, porém, 296 mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentad­a é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiênci­a, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade. Se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentad­os fazem parte da força de trabalho potencial.

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