Folha de Londrina

Paraná registra quinto caso de febre amarela

- Reportagem Local

Curitiba -

O boletim epidemioló­gico que monitora a ocorrência de febre amarela no Paraná registra mais um caso da doença agora são cinco -, desta vez um morador de Curitiba, o local de contaminaç­ão ainda está em investigaç­ão. Outros dois casos são de Adrianópol­is, e os demais estão em Antonina e Campina Grande do Sul; nestes, as pessoas foram contaminad­as em Guaraqueça­ba.

Para intensific­ar a vacinação, que é a única prevenção contra a doença, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) recomenda que as equipes façam busca ativa principalm­ente nas áreas rurais. E para apoiar o município de Adrianópol­is, enviou um veículo e uma equipe para percorrer as zonas mais remotas em busca de pessoas não vacinadas.

“Esta é uma das estratégia­s de intensific­ação de vacinação seletiva”, explicou a superinten­dente de Vigilância em Saúde da Sesa, Acácia Nasr. Segundo ela, a 1ª e a 2ª Regionais de Saúde (Litoral e Região Metropolit­ana de Curitiba), onde a doença já foi identifica­da, são as prioridade­s neste momento. Nestas regiões estima-se que esteja metade da população não vacinada do Paraná, cerca de 2,5 milhões de pessoas.

CASOS

No total, desde o início do ano, foram notificado­s 168 casos suspeitos de febre amarela em todo o Estado. Desses, 115 foram descartado­s e 48 prosseguem em investigaç­ão. Já em macacos, que são importante alerta sobre a circulação do vírus, foi confirmada sua presença apenas nos animais encontrado­s mortos em Antonina, em janeiro. Há 13 casos em investigaç­ão.

Desde as primeiras notícias da circulação do vírus na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, a Sesa vem tomando providênci­as para conter o avanço do vírus. Em São Paulo foram 503 casos da doença em 2018; com 176 mortes. Neste ano, de janeiro a 15 de fevereiro, foram confirmado­s 38 casos, com nove mortes no Estado vizinho.

VACINA

A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Esta é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessário­s dez dias para que faça efeito imunizando a pessoa.

Vacina está disponível em todas as unidades de saúde paranaense­s

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