PF prende funcionários dos Correios
São Paulo - A PF (Polícia Federal) no Paraná cumpriu, na manhã desta quinta-feira (28), três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão contra empregados e funcionários terceirizados dos Correios, nas cidades de Curitiba e Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense.
De acordo com a PF, todos os suspeitos trabalhavam no setor de triagem de objetos internacionais e foram presos dentro do Centro de Encomendas Internacionais dos Correios em Curitiba, durante o expediente de trabalho.
A PF também apontou que a “investigação demonstrou que no desempenho da atividade dentro da unidade dos correios, eles agiam de forma dissimulada e promoviam a ruptura de certas encomendas internacionais e se apropriavam de seus conteúdos”. Um desses itens eram drogas sintéticas que foram ilegalmente enviadas para o Brasil.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de associação criminosa e peculato, cujas penas podem chegar até 12 anos de prisão.
Por meio de nota, os Correios se manifestaram sobre o caso. “Sobre a operação deflagrada hoje (28) pela Polícia Federal no Centro de Encomendas Internacionais, em Pinhais, os Correios informam: a empresa detectou a atividade suspeita de alguns empregados e imediatamente acionou a Polícia Federal, que iniciou as investigações e realizou as prisões”. “Há muitos anos os Correios já vêm trabalhando em parceria com as forças policiais para coibir crimes por meio do fluxo postal. A empresa desenvolve políticas rígidas de segurança, além de realizar operações diárias de fiscalização. Quando alguma irregularidade é identificada, as autoridades competentes são acionadas.”
A nota acrescenta que “os Correios também investem constantemente na melhoria de seus equipamentos e sistemas de segurança postal. No caso em questão, os empregados terceirizados serão desligados e quanto aos concursados, o assunto será submetido à Corregedoria da empresa para as providências cabíveis. A empresa destaca que a conduta dos detidos não condiz com as normas da instituição e não reflete o comportamento do seu quadro de pessoal”.
Suspeitos trabalhavam no setor de triagem de objetos internacionais