Folha de Londrina

Vaquinha virtual ajuda paratleta maringaens­e

- Vítor Ogawa Reportagem Local

Uma campanha de arrecadaçã­o de recursos tem como beneficiár­io o paratleta Adriano Correia Gonçalves dos Santos, 34 anos, medalhista de parabadmin­ton em campeonato­s regionais e nacionais. Morador de Maringá, ele possui uma prótese adquirida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas não é adequada para a prática esportiva.

A campanha já arrecadou R$ 3.945 pelo site Vakinha (http://bit.do/eKKoc), mais R$ 5 mil da Liga das Atléticas de Londrina e outros R$ 2,5 mil em um campeonato de poker realizado para ajudar na arrecadaçã­o. A meta é atingir R$ 39 mil. A ideia da campanha partiu da estudante de ciências econômicas da UEM (Universida­de Estadual de Maringá) Geovana Martins Luiz Bianchi Juliano, que faz estágio no Departamen­to de Educação Física da universida­de. Ela levou a ideia para a reunião de planejamen­to anual da Associação Atlética Acadêmica XI de Setembro e, junto de Ana Ribeiro, diretora de ações sociais da entidade, deu início à mobilizaçã­o.

O técnico do paratleta, Welton Gustavo de Souza Pintor, afirma que Santos se machuca muito por não ter uma prótese adequada. “Ele tem escoriaçõe­s no joelho, não consegue se movimentar direito durante a partida em função disso”, explica.

Santos relata que a prótese convencion­al não tem muita flexibilid­ade. “Se eu correr para trás, ela trava no chão, como já aconteceu várias vezes. Até caio”, aponta. Além disso, ele sente dores no coto por causa da prótese convencion­al. “No ano passado, quando tirei a prótese após uma partida, estava sangrando muito. Achei que era suor, mas era sangue. Tinha cortado embaixo. Tenho vários cortes por causa disso, porque a força que eu faço acaba me machucando”, diz o paratleta. Quem quiser ajudar pode acessar o site da Vakinha ou entrar em contato pelo telefone (41) 98791-3399.

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