Folha de Londrina

Sem estilo definido, mas charmoso

- (E.G.)

E quem não busca estilo algum, é possível ter uma casa bonita e aconchegan­te? A arquiteta Clarice Volpi afirma que sim. Como cada pessoa é diferente, o trabalho do arquiteto neste caso é somar os gostos dos futuros moradores e definir um estilo próprio.

“Às vezes até conseguimo­s definir um estilo, pois a pessoa aponta o que gosta sem saber que aquilo é um estilo. Aí fazemos o projeto segundo esse estilo e sabemos que irá agradar. Já outros clientes podem pedir estilos diferentes juntos. Nesse caso tentamos harmonizar da melhor forma possível’, explica.

Volpi conta que de forma geral os clientes não costumam pedir por peças de mobiliário definidas, mas optam por conceitos como claro/escuro, madeira ou pedra, mais ou menos detalhes no projeto de decoração.

“Em geral todos pedem ambientes atemporais, mas alguns pedem coisas da moda. Geralmente as definições ficam em coisas práticas como ter ou não televisão no quarto, o tamanho da mesa de jantar e o número de cadeiras. O ideal é que a pessoa já tenha uma preferênci­a e saiba o que acha feio. As pessoas podem imaginar que o sonho de todo profission­al é ouvir que pode fazer o que quiser no projeto, mas corremos o risco de fazer algo que a pessoa não goste”, conta.

De toda forma, mesmo que o cliente não saiba exatamente o que quer, segundo a profission­al, já ajuda muito dizer o que não quer de jeito nenhum. “Não é porque não tem um estilo definido, um padrão que a casa não irá ficar bonita ou o projeto não irá ficar bom”, destaca ela.

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