Além da CCJ, PSL fica com presidência de outras duas comissões na Câmara
Brasília -
O partido de Jair Bolsonaro, o PSL, acabou ficando com três comissões permanentes na Câmara. Além da principal delas, a de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ), que será presidida por Felipe Francischini (PSL-PR), a sigla leva ainda a de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, que deve ficar com Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e a de Fiscalização Financeira e Controle.
Os líderes definiram na tarde desta terça-feira (12) o desenho em reunião. O número maior do que o previsto de presidências para o PSL foi um acordo para que o MDB pudesse liderar a considerada segunda mais importante da Casa, a de Finanças e Tributação (CFT), para Sérgio Souza (MDB-PR). O partido fica também com o colegiado de Turismo.
O partido de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já conta com três ministérios no governo, além da presidência do Senado e da Câmara, ficou apenas com a Comissão de Viação e Transportes. A Comissão de Agricultura ficou com o PP e deve ser liderada pelo ex-ministro da Agricultura, durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), Neri Geller (PP-MT). O partido de Arthur Lira (PP-AL) fica também com a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.
Na oposição, o PT conseguiu a liderança de três colegiados que eram pleiteados pelo partido: Cultura, Direitos Humanos e Legislação Participativa. O PDT abocanhou a de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Os tucanos ficaram com a de Educação, para Pedro Cunha Lima (PSBD-PA).