Ministério estuda adaptar caderneta do adolescente
Brasília
- Após críticas do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta terça-feira (12) que o governo estuda fazer um novo modelo de caderneta de saúde do adolescente separado por diferentes faixas etárias. “O que vimos é que ficou uma linguagem única, e a adolescência é um período muito vasto. O início da adolescência não é uma data matemática”, disse.
Segundo ele, uma possibilidade em estudo é trabalhar com um modelo para o que chama de “primeiro ciclo da adolescência”, que se estenderia dos 10 aos 14 anos, e outro para adolescentes de 14 a 18 anos. “Isso será analisado pela equipe”, afirmou.
Lançada em 2008, a caderneta de saúde do adolescente é indicada para adolescentes de 10 a 19 anos. O material traz informações sobre cuidados básicos à saúde e transformações do corpo, além de orientações sobre prevenção da gravidez na adolescência e de doenças sexualmente transmissíveis.
Em vídeo divulgado na última quinta (7), Bolsonaro disse ter recebido um vídeo de uma mãe que reclama do material. “Tem muitas informações boas aqui, precisas. Mas o final dela fica complicado”, diz. Em seguida, ele diz que a caderneta será recolhida e substituída por outra, “menor, mais barata e sem essas figuras”.