Folha de Londrina

A hora da retomada

Construtor­as planejam fazer mais lançamento­s neste ano que em 2018

- Nelson Bortolin

Oano de 2019 será um divisor de águas para a construção civil. O reaquecime­nto do setor, que teve início no final de 2018, vai se intensific­ar, permitindo que, a partir 2020, a atividade atinja patamares do período pré-crise.

Segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), foram lançados no ano passado 98.562 unidades País afora, um aumento de 3,1% na comparação com o ano anterior. Foram venidas 120.142 unidades em 2018, 19% mais que em 2017.

Em Londrina, as empresas estão otimistas. É o caso da Plaenge, maior construtor­a do Sul do País. “Nós fechamos 2018 com 16 lançamento­s no Brasil e três no Chile, num total de 19. Para este ano, serão 21 lançamento­s”, conta o diretor do Grupo, Alexandre Fabian.

Segundo ele, houve um aumento no nível de confiança dos bancos e dos compradore­s, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Observamos uma injeção de ânimo no mercado em termos de decisão de compras e de os bancos financiare­m. Iniciou-se um novo ciclo no Brasil que é positivo para o mercado imobiliári­o”, alega.

Para o empresário, o ritmo do cresciment­o do setor vai depender das reformas que o presidente conseguir fazer. A da Previdênci­a é a principal. “A partir da reforma, o País organiza as contas e, com isso, consegue aumentar investimen­tos externos e obter crédito mais barato. A economia flui melhor”, afirma.

O presidente do Grupo A. Yoshii, Leonardo Yoshii, concorda com Fabian. “O Brasil está vivendo um novo ciclo. Há um aumento da confiança do mercado. Estamos olhando com otimismo. A partir do segundo semestre de 2018 (quando Bolsonaro consolidav­a a liderança na corrida presidenci­al), as vendas começaram a reagir além do esperado. Estamos com níveis de estoque baixando rapidament­e”, diz Yoshii.

O empresário conta que em 2017 a construtor­a não

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