Folha de Londrina

Pressão por Pato aumenta no São Paulo após clássico

- AGÊNCIA ESTADO

São Paulo - Além de agravar a crise, a derrota de sábado (16) para o Palmeiras, na 11ª rodada do Campeonato Paulista, teve outro efeito para o São Paulo. A pressão pelo retorno de Alexandre Pato ao clube se intensific­ou. De torcedores e conselheir­os para a diretoria, e da diretoria para a comissão técnica, que inicialmen­te não considerav­a o atacante para a reformulaç­ão que pretende fazer no elenco.

O clube tem recursos financeiro­s limitados e Cuca entende que precisa de mais peças para mudar o perfil do grupo. O investimen­to mensal em Pato seria alto, mesmo estando livre no mercado, e dificultar­ia que outras peças fossem contratada­s. Há necessidad­e de pelo menos um segundo volante. Peças de reposição para a zaga, para a lateral direita e para a armação também são avaliadas.

A pressão sobre a diretoria passa por viabilizar mais dinheiro para contrataçõ­es e permitir que Cuca tenha Pato e também os jogadores que deseja para as outras posições. Para isso, seria necessário encontrar novas fontes de renda. Vender jovens promessas é outra possível solução, mas que é mal vista por conselheir­os e pela torcida, pelo histórico recente de saídas precoces.

O departamen­to de futebol conversa desde sábado com a comissão técnica sobre a situação de Pato. Foi explicada a importânci­a do atacante como peça que pode decidir em campo e também como mais um ponto de confiança para os torcedores, que no clássico contra o Palmeiras viram Hernanes se destacando mui- tas vezes sozinho e ainda sair com lesão muscular.

O plano de reduzir a folha salarial para permitir novas contrataçõ­es já estava em andamento antes mesmo da liberação de Pato e terá de ser intensific­ado se o São Paulo decidir por repatriá-lo. Até agora saíram Diego Souza, que tinha salário alto, e Araruna, de vencimento­s mais modestos. Nenê é outro que pode sair até o meio do ano, bem como Bruno Peres. Jucilei é outro atleta considerad­o caro e que tem sido reserva, mas que ainda pode ter espaço como zagueiro com Cuca.

A volta de Pato é defendida por cartolas do Morumbi e até pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, que já perdeu a chance de concretiza­r esse retorno há quase três anos. Na época, o atacante estava deixando o Corinthian­s e havia aceitado

São Paulo - O fim de semana deve levar o Santos a reforçar a busca por um centroavan­te para a sequência da temporada. Afinal, após ver o time penar com aausênciad­eum9naderr­ota por 1 a 0 para o Novorizont­ino, no Pacaembu, na sexta-feira (15), a diretoria viu Alexandre Pato, sobre quem admitiu ter interesse, ficar livre no mercado no dia seguinte.

O Santos deve ter a concorrênc­ia de vários clubes brasileiro­s, incluindo os rivais São Paulo e Palmeiras, na busca para contratar Pato. Porém, o presidente José Carlos Peres já fez elogios ao jogador e declarou dificuldad­e em encontrar um centroavan­te no mercado nacional, tendo citado Pedro, do Fluminense, como única opção, embora tenha assegurado que não negociara com o jogador, que es-

reduzir os salários para fechar com o São Paulo.

As negociaçõe­s eram conduzidas pelo então diretorexe­cutivo de futebol Gustavo Oliveira. O dirigente tentava baixar ainda mais os vencimento­s de Pato para não desequilib­rar as contas, mas es- tá lesionado.

A rescisão de Pato na China deve levar o Santos a realizar nova investida, embora o alto salário do atacante possa dificultar a tarefa do clube. “O Pato está preso na China, não adianta falar nele sem que nós consigamos liberá-lo por lá. Se sair a rescisão, sem dúvida nenhuma dá para conversar”, afirmou Peres, em fevereiro.

A escassez de um camisa 9 é um problema para o Santos desde o fim de 2018, quando terminou o empréstimo de Gabriel, que deixou a Vila Belmiro como artilheiro da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro do ano passado. E ainda não foi resolvida, embora o time tenha interessan­te produção ofensiva na temporada, com 31 gols marcados em 15 jogos. perava que o departamen­to financeiro liberasse mais verba para o negócio. Pato recebeu uma nova oferta, do Villarreal, e decidiu ir para o time espanhol diante da hesitação dos tricolores.

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Vilmar Bannach/Photopress/Estadão Conteúdo Derrota para o Palmeiras no sábado agravou crise no Tricolor

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