Vôlei faz partida de volta das quartas da Superliga B
O Colégio Marcelino Champagnat/FEL/Londrina joga nesta quinta-feira (21) no interior paulista pelas quartas de final da Superliga B feminina de vôlei. Será o segundo confronto nesta fase com o Valinhos, que venceu a primeira partida em Londrina por 3 sets a 0. O confronto começa às 20 horas, no ginásio Pedro Ezequiel.
Melhor equipe da fase classificatória, o Valinhos precisa de mais uma vitória neste segundo jogo para avançar à semifinal. O Londrina tem que empatar a série para provocar a terceira partida, que seria disputada também no interior de São Paulo.
Diante de todos os problemas técnicos, financeiros e administrativos enfrentados pela equipe londrinense ao longo da competição, a missão em quadra parece quase impossível. O técnico Ronivaldo Marques, o Fumaça, conseguiu reunir apenas nove jogadoras para a partida em Valinhos e reconheceu que o planejamento do clube agora é olhar para o futuro.
“A nossa equipe é boa, mas os problemas que tivemos, a falta de tempo e de organização, nos prejudicaram. Certamente se tivéssemos mais apoio e patrocinadores, poderíamos ter feito uma campanha melhor”, apontou. O Londrina terminou a primeira fase em último lugar e conquistou apenas uma vitória em sete jogos.
A maior preocupação do treinador é buscar recursos para pagar salários atrasados e fornecedores e manter parte do elenco para as outras competições do ano. “Temos Paranaense, Copa Paraná, Jogos Abertos e vamos tentar a Superliga C, mas para isso precisamos estruturar o time”, reconheceu o treinador.
Com dois meses de salários atrasados, a equipe perdeu algumas jogadoras durante a Superliga por falta de condições. Uma das alternativas encontradas para levantar recursos e sanar as dívidas foi lançar uma vaquinha virtual – http:/vaka. me/504690. “Precisamos de R$ 60 mil para quitar tudo”, afirmou Fumaça. Até quartafeira (20), a vaquinha havia arrecadado R$ 250.
Reportagem da RIC TV mostrou o drama vivido pelas atletas da equipe, que moram em uma casa com péssimas condições de higiene e sanitárias, precisam se alimentar com marmitas, não recebem salários há dois meses e ainda vão aos treinos e aos jogos a pé, já que não há transporte cedido pelo clube.
“Infelizmente não conseguimos os recursos do Feipe (Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos), mas agora vamos nos inscrever no segundo edital e com isso vamos conseguir resolver estes problemas”, prometeu o treinador.