Folha de Londrina

Servidores programam ato em dia de votação de projeto das licenças

- Mariana Franco Ramos

Curitiba - Servidores públicos estaduais devem realizar um ato nessa terça-feira (15), dia do professor e também data em que está prevista a segunda votação do projeto de lei complement­ar 9/2019, que extingue a licençaprê­mio do funcionali­smo. A concentraç­ão está prevista para 9 horas, em frente ao Palácio Iguaçu.

A expectativ­a é que, na sequência, os participan­tes, a maioria educadores, se encaminhem para a AL (Assembleia Legislativ­a) do Paraná e acompanhem a reunião da CCJ (Comissão de Constituiç­ão e Justiça), seguida da sessão plenária. A proposta passou em primeiro turno na semana passada, entretanto, recebeu 32 emendas, que devem ser analisadas nesta terça.

Segundo o líder do PT na Casa, Professor Lemos, os servidores estão indignados com a tramitação da matéria. “Há um retrocesso, direitos sendo retirados. O governo do Estado já negou a data-base. Desde 2016 é um direito negado. E agora esse projeto tira mais um direito adquirido”, afirma. Ele diz que a oposição defende a rejeição ao texto, no entanto, como é difícil, busca ao menos aprovar emendas que reduzam o “impacto negativo”.

“Eles [servidores] estão no direito deles. Espero que seja feito com muita paciência e muito respeito, como sempre aconteceu, que não se quebre nenhuma ponte de negociação. O que não pode é exagero de nenhuma parte. Eles fazerem o movimento é normal. Espero que prevaleça o respeito. Temos três anos e meio [de governo] pela frente”, opina o líder da situação, Husssein Bakri (PSD). De acordo com o parlamenta­r, o governo avançou bastante, ao aceitar três emendas modificati­vas ao projeto original. “Trabalhamo­s com a hipótese de ter a situação definida na CCJ e depois vem a plenário. Vamos passar o dia estudando. O fato concreto é que o substituti­vo do Tiago Amaral (PSB) já deu uma boa amenizada”, conta.

Ainda na avaliação de Bakri, algumas reivindica­ções da bancada ligada à segurança pública também podem ser atendidas. “A PM (Polícia Militar), por exemplo, tem uma dinâmica própria. Eles não têm vale alimentaçã­o e vale transporte. Podem merecer um olhar diferencia­do e discussão mais profunda”, adianta. O deputado Coronel Lee (PSL) informou que se reuniria com ele para apresentar sugestões nesse sentido.

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