Ligação com universidade e apoio da iniciativa privada
- O supervisor médico da UTOH do HC, Samir Nabhan, lembra que foi necessário movimentar muitas áreas da UFPR para viabilizar um procedimento com tamanha dificuldade e necessidade de suporte clínico como é o transplante de medula óssea.
Hoje, o serviço mobiliza médicos, enfermeiros, técnicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, dentistas e psiquiatras, entre outros profissionais.
Como consequência, a instituição avançou. “O desenvolvimento de um serviço com tanta complexidade dentro de um hospital universitário permitiu que outras áreas crescessem por conta das necessidades do transplante”, diz Nabhan.
A UFPR também acabou se tornando uma referência acadêmica na área, produzindo um grande número de dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre TMO. “Tudo isso fez a universidade crescer muito”, diz.
Nos últimos 30 anos, o serviço também teve apoio do Instituto TMO (antiga Associação Alírio Pfiffer de Apoio ao Transplante de Medula Óssea), que realiza uma série de ações em apoio ao serviço — incluindo a arrecadação de recursos.
Para Nabhan, a associação à iniciativa privada foi um dos fatores que contribuíram para o estabelecimento do serviço do HC como referência, juntamente com o suporte da universidade, o pioneirismo de Ricardo Pasquini e a excelência o do Laboratório de Imunogenética do HC, sob o comando de Noemi Farah Pereira.(R.C.)