Folha de Londrina

Com Série D, NAC inicia planejamen­to para 2020

Time de Rolândia terá calendário cheio no ano que vem após a conquista da vaga na competição nacional

- Vitor Ogawa

Campeão da Taça FPF sub23 no último domingo (13), o Nacional Atlético Clube comemorou bem mais do que o título: o time conseguiu uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro do ano que vem e disputará pela primeira vez em sua história a competição nacional. O presidente do time, José Danilson de Oliveira, comemorou o fato de o time ter calendário o ano todo em 2020 o que classifico­u de “suma importânci­a”. Ele lembrou que no Estado, apenas os três times da capital além de Operário e Londrina, possuem um cronograma garantido para o ano todo e os demais times precisam sempre buscar esse calendário. “Neste ano, por exemplo, contratamo­s atletas demais para a Divisão de Acesso e erramos na montagem do grupo. Não ficou legal. Agora, para a Sub23 ficou certinho, porque buscamos atletas com essa idade e que poderão compor o elenco para a Divisão de Acesso do ano que vem e para a disputa da Série D”, destaca.

Segundo ele, a mudança do calendário da CBF (Confederaç­ão Brasileira de Futebol) realizada este ano beneficiou as equipes que disputam a Série D. “Ao ampliar o número de equipes por grupos, o formato ficou muito mais interessan­te, pois antes se uma equipe jogasse seis jogos e não fosse bem, já ficaria fora da competição e não teria o que fazer o restante do ano. Nesse formato já terá condições de planejar, pois agora haverá 14 jogos”, destaca. “Fica bom para o atleta e melhor para o clube. A gente só tem que arrumar dinheiro para realizar as contrataçõ­es”, aponta.

Questionad­o sobre como o clube irá enfrentar os desafios orçamentár­ios para o ano que vem, já que participar de uma competição nacional como a Série D não sai barato, o dirigente afirmou que a disputa sai até mais em conta que a Divisão de Acesso. “A CBF custeia transporte terrestre e aéreo se passar de 60 km. A entidade também paga a arbitragem quando a equipe joga em casa. Fica até mais fácil do que o Paranaense. Claro que vai ter aumento da folha de pagamento, que tem um custo elevado, mas gastos assim existem em qualquer competição. Mas sei que a equipe precisa ser mais encorpada”, destaca.

Ele afirma que vai segurar os atletas que possuem condições de jogar em nível nacional. “Do grupo, boa parte tem contrato esticado com o time, então a maioria fica. Eu pretendo contratar cerca de seis jogadores, mas temos uma boa equipe”, afirma. Sobre a equipe técnica a intenção também é manter a atual no time. “Nós não teremos como segurar essa equipe técnica se eles receberem uma proposta de outra equipe da primeira divisão, por exemplo, mas a princípio queremos trabalhar com eles”, ressalta Danilson.

“Estamos esperando a definição do arbitral da Divisão de Acesso do ano que vem e a partir dele poderemos realizar as contrataçõ­es, mas o planejamen­to do ano que vem começa a partir de agora. Não tínhamos como começar antes, porque precisávam­os dessa definição da vaga na Série D”, explica.

O Nacional é uma das equipes mais tradiciona­is do Estado. Ele foi fundado no dia 28 de abril de 1947. Foi a equipe que inspirou a criação do Londrina. A equipe já foi campeã da Segunda Divisão em duas oportunida­des e uma vez da Terceira Divisão.

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