Londrina tem 23 projetos aprovados no Sinapse da Inovação PR
A Fundação Araucária divulgou nesta terça-feira (15) a relação dos 100 projetos selecionados na primeira edição do programa Sinapse da Inovação Paraná. Londrina foi a segunda cidade com maior número de aprovados (23), atrás apenas da capital (29). Maringá vem em seguida, com nove projetos.
O Sinapse da Inovação é um programa de incentivo ao empreendedorismo inovador que visa transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. É promovido pelo Governo do Estado por meio da Celepar e Fundação Araucária.
O programa foi idealizado em 2008 pela Fundação Certi e já teve edições em Santa Catarina, Espírito Santo e Amazonas. A primeira edição paranaense bateu o recorde de inscrições, com 1851 propostas. Os projetos selecionados receberão até R$ 40 mil na forma de subvenção econômica da Fundação Araucária e seis meses de capacitação e suporte.
Wagner e Rosimara Rodrigues são sócios de um dos projetos londrinenses aprovados, uma Edtech (startup de educação) que usa robótica, IoT (Internet das Coisas) e programação para ensinar crianças conceitos de Matemática, Ciências, Física, etc. “Usaremos o recurso principalmente para o desenvolvimento e melhoria do produto, e na capacitação e suporte para o desenvolvimento do negócio”, conta Rodrigues. O produto da HacKids é um kit robótico educacional baseado no computador BBC micro:bit.
Outro projeto londrinense contemplado é da área de Turismo. O Locker – Armários de Praia, idealizado por Eduardo Ribeiro Bueno Netto e seus sócios, visa resolver o problema dos turistas, que vão à praia, por exemplo, e não têm onde deixar seus pertences ao entrar na água. O armário, que usa IoT e biometria para a parte de segurança, também pode ser aplicado a outros contextos, como eventos. “Com o recurso a gente vai poder viabilizar o produto físico. Nosso projeto demanda investimento no protótipo e na parte de tecnologia”, observa Bueno Netto.
Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhafitg, o fato de Londrina ter um elevado número de projetos aprovados tem relação com o seu ecossistema de inovação, que é altamente mobilizado. “Claro que as inscrições vieram de praticamente todas as regiões do Estado, mas algumas, em termos de ecossistema, estão mais mobilizadas”, comenta ele.