Folha de Londrina

Joice Hasselmann rebate Eduardo Bolsonaro: ‘quem gosta de cargo é você’

- Daniel Galvão

O presidente e fundador da ONG Vigilantes da Gestão Pública, Sir Carvalho, contou à

A ex-líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), reagiu neste domingo (20), aos ataques feitos pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSLSP) feitos no sábado (19), em transmissã­o ao vivo pelas redes sociais. Em live no YouTube, Joice afirmou que não tem “nada a ver com cargo” nem com “rachadinha”. “Olhe, meu amigo, quem gosta de cargo é você, é a turminha aí”, respondeu, à crítica de Eduardo Bolsonaro de que ela perdeu 30 cargos na liderança do governo no Congresso.

Joice afirmou que das 30 vagas da liderança não preencheu “nem meia dúzia”. A exlíder do governo no Congresso afirmou também que abriu mão de ser presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara para ceder a função a outro partido e, assim, permitir que o PSL presidisse a Creden (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) com Eduardo Bolsonaro.

“Demos a Creden para ele para ele tivesse algum tipo de protagonis­mo. Senão, ia ficar chato o filho do presidente não ter nenhum protagonis­mo na Câmara, porque nunca teve”, disse. “Eu não vou mentir, não vou enganar e não vou passar a mão na cabeça de moleque mimado porque eu trabalhei mais do que qualquer um dentro do PSL para o presidente da República”, prosseguiu. Ela disse que é experiente na “arte de engolir sapo”, mas que há limite.

‘CAMPANHA’

A ex-líder acentuou que há uma “campanha orquestrad­a” contra ela e questionou se há dinheiro público envolvido. Joice afirmou que seguirá em frente como “pessoa honesta, decente, trabalhado­ra” e que nunca fez “negociata”. “Eu continuo e vou continuar trabalhand­o para o Brasil. Vou continuar seguindo com a minha espinha ereta e o meu coração tranquilo.”

A deputada do PSL de São Paulo afirmou que é possível o País dar certo, mesmo com essas “associaçõe­s de crises nos últimos nove meses, uma atrás da outra”. “Mesmo com aliados sendo fritos, mesmo com campanhas na internet para destruir reputações, igualzinho o PT fazia”, apontou. Joice apregoou que “esse tipo de ação” será “deixada de lado” para a construção “de um grande Brasil, com gente séria e honesta, não com um bando de covarde, vassalo, capacho”.

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