Folha de Londrina

Após reforma, Ministério do Trabalho volta a atender em Londrina

Um ano depois das obras de reestrutur­ação, os serviços de protocolo e carteira de trabalho funcionam normalment­e; carteira digital é opção para escapar das filas

- Micaela Orikasa

Reportagem local

Após um ano de reformas, o prédio do Ministério do Trabalho e Emprego de Londrina, na zona oeste, voltou a operar com todos os serviços. A entrega da obra aconteceu há pouco mais de dois meses e a população está sendo atendida normalment­e. Durante a reforma, os atendiment­os de protocolo e confecção de carteiras de trabalho funcionara­m em uma sala do Sine - Agência do Trabalhado­r, na região central, e apenas o setor de fiscalizaç­ão se manteve na unidade.

O gerente regional do Trabalho e Emprego em Londrina, Dorival Silvestre Arantes, comentou que o prédio não passava por reformas há mais de 30 anos, o que prejudicav­a os serviços em dias de chuva. “A água entrava pelos condutores elétricos e às vezes dava até curto-circuito. Além disso, não havia nenhuma acessibili­dade”, comentou.

Com recursos do Ministério do Trabalho no valor de R$ 700 mil, toda a estrutura foi renovada. “Só está faltando o elevador que deverá ser instalado nos primeiros meses de 2020”, comentou Neto. A unidade de Londrina atende 110 municípios do Norte paranaense e realiza diariament­e, cerca de 35 atendiment­os.

CARTEIRA DIGITAL

Apesar da carteira de trabalho digital já estar em vigor no País desde o mês de setembro, boa parte da população ainda desconhece ou não aderiu ao novo formato do documento. Ricardo Toshio Hamano, chefe do setor de Políticas de Emprego da unidade do Ministério do Trabalho em Londrina, comenta que a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdênci­a Social) reduz custos e burocracia.

“O registro profission­al passa a ser acessado pelo número de CPF no site acesso.gov.br ou pelo aplicativo CTPS Digital. As plataforma­s são do governo federal e dão acesso à carteira e outros serviços, permitindo ao trabalhado­r até imprimir o histórico em formato PDF, ao contrário de antes, quando era necessário solicitar o documento pessoalmen­te”, explicou.

Com a mudança, empresas que usam o eSocial poderão contratar funcionári­os sem a necessidad­e de exigir deles o documento físico. Hamano citou que algumas grandes empresas da cidade ainda exigem a carteira física e que a regional tem emitido e-mails informativ­os. “A ideia é divulgar e esclarecer dúvidas”.

Por mês, a unidade em Londrina emite uma média de três mil carteiras de trabalho físicas e nem todas são recolhidas pela população dos 110 municípios atendidos pela regional. A estimativa é de que mais de mil documentos ainda não foram retirados. “Tem carteira aqui desde 1997”, comentou.

“Está faltando o elevador que deverá ser instalado nos primeiros meses de2020”

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