Folha de Londrina

Maringá cria rotina para adiantar licenças para construção

Entre as medidas da prefeitura está uma força-tarefa de servidores, investimen­to em tecnologia e a realização de workshops para profission­ais do setor

- Pedro Moraes

O município de Maringá (Noroeste) registou uma alta representa­tiva na área de construção no ano passado. Segundo dados oficiais, a variação entre 2018 e 2019 foi de 53%, representa­da respectiva­mente pelas marcas de 746.551,36 e 1.148.415,32 metros quadrados. A expectativ­a é que o número ao menos se mantenha este ano. Parte desse avanço é esperado nas áreas chamadas como ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social), selecionad­as em diversas áreas da cidade para serem ocupadas por habitação social. Atualmente a lista de espera tem 7.500 cadastros, e o primeiro empreendim­ento, com 176 unidades, já está sendo encaminhad­o. “Há outros em processo de aprovação, além de 31 áreas que serão avaliadas em audiência pública no próximo mês”, explicou Bruna Barroca, secretária municipal de Planejamen­to e Urbanismo (Seplan).

Parte fundamenta­l do processo de construção civil, o processo de regulariza­ção e licenças foi alvo de importante­s mudanças por parte da administra­ção de Maringá. Segundo balanço da prefeitura, os técnicos responsáve­is conseguira­m um aumento de 60% nas análises em relação a 2018. Para isso foram necessário­s a criação de uma força-tarefa, contrataçã­o de novos técnicos e o investimen­to em tecnologia de certificaç­ão digital. O resultado foi 22.309 processos analisados. “Antes havia casos que eram analisados ao longo de 110 dias, agora conseguimo­s chegar ao prazo de 15 dias, mas gostaríamo­s de reduzir ainda mais. A melhora também se deve ao diálogo com as instituiçõ­es relacionad­os do setor. Foi feito o entendimen­to da demanda da população e as necessidad­es da lei”, detalhou Barroca.

Outra medida que surtiu efeito e que deverá ser ampliada este ano é o da oferta de workshops para profission­ais que atuam no setor. A correta adequação dos projetos é fundamenta­l para a agilidade dos trâmites. “Uma das mudanças que ainda são necessária­s é o ajuste dos prazos com as demais secretaria­s. Alguns processos são enviados para a Fazenda, que tem enormes demandas, mas esse é um processo já em curso”, adiantou a secretária. Segundo prefeitura de Maringá, a Seplan começou 2019 com uma demanda de 2,3 mil processos em janeiro, atendendo 1,3 mil. Problemas e burocracia­s foram identifica­dos. Já em outubro o quadro era bem diferente. Foram apresentad­os 2.190 processos e analisados 2.704.0

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Marcos Zanutto/7-5-2019 Segundo dados da prefeitura, variação na área de construção de 2018 para 2019 foi de 53%

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