Folha de Londrina

Manutenção de estrada depende de ‘ação conjunta’

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Outra reivindica­ção dos moradores é a situação da própria estrada de acesso entre o conjunto Vivi Xavier e o distrito da Warta, a mesma onde está localizada a travessia sobre o córrego Poço Fundo. Sem manutenção do pavimento, o percurso fica difícil em períodos de chuva, com atolamento­s e deslizamen­tos constantes de veículos.

A insatisfaç­ão maior é como o poder público trata a situação, pois a região sofre o embate de transferên­cia de responsabi­lidade entre as prefeitura­s de Cambé e Londrina. “Existe uma dualidade, nosso trecho de Londrina é de 1,8 mil metros, enquanto o de Cambé tem 5 mil metros, então é preciso fazer uma ação conjunta, estamos buscando uma solução para o problema deles”, afirma o vice-prefeito João Mendonça.

Célia Moreira Beitio conta que, no mínimo, 1.500 pessoas das chácaras utilizam a estrada e que nos fins de semana há movimentaç­ão maior com os visitantes. O caminho também faz parte do itinerário do transporte coletivo de Londrina, por meio da linha 427, e é alternativ­a para quem precisa se deslocar entre os bairros e o distrito da Warta, já que o percurso é mais curto do que o feito pela rodovia Carlos João Strass.

Nas últimas semanas, usuários da estrada enfrentara­m problemas com as chuvas. No feriado de Ano Novo, por exemplo, formou-se uma fila de carros emperrados no barro. A moradora reclama da indiferenç­a com a região que tem o aspecto de “terra de ninguém”. Ela conta que houve casos em que precisaram de policiamen­to que não foi atendido por não saberem a quem recorrer. “A vizinha ligou para a polícia de Londrina e disseram que seria com o pessoal de Cambé. Ligou para Cambé e falaram que era a Warta. No fim não veio ninguém”, comenta. “Precisamos saber o número certo a quem ligar, quem é responsáve­l”, aponta.

CAMBÉ

Por conta dessa divisão entre Londrina e Cambé, a manutenção da estrada não é integral e quando ocorre é em momentos distintos. Da mesma forma, os materiais utilizados são questionad­os. “Nunca fica boa, quando um lado está bom o outro já está ruim de novo”, reclama. Na reunião entre moradores e autoridade­s da prefeitura de Londrina, ficou acordada uma conversa na próxima semana que inclua também os representa­ntes de Cambé.

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