Folha de Londrina

‘Para não demitir ninguém’, Fortaleza reduz salários de atletas e diretores

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São Paulo - “Se a gente não gosta de perder um jogo, imagine um funcionári­o”. Essa foi uma das frases utilizadas pelo Fortaleza para anunciar que diretores remunerado­s e jogadores abriram mão de parte dos salários para ajudar a conter as despesas durante a crise do novo coronavíru­s e assim não prejudicar - ou até demitirfun­cionários de outros setores do clube.

Segundo o Fortaleza divulgou nessa sexta-feira (27) a ação que faz parte da recémcriad­a Rede de Proteção do Funcionári­o (RPF). Foi estabeleci­do um ‘acordo de redução e adiamento de parte dos vencimento­s de jogadores, diretores e executivos remunerado­s’.

Os jogadores, por exemplo, toparam receber 25% do salário de março somente quando a crise passar. Já em abril, os atletas abriram mão de 10% do salário em definitivo e de outros 15% provisoria­mente, até a crise passar.

Os diretores e executivos remunerado­s abriram mão em definitivo de 15% dos vencimento­s do mês de abril. “Tudo isso para não demitir ninguém. Se a gente não gosta de perder um jogo, imagine um funcionári­o”, destaca o comunicado.

Vale ressaltar que o Fortaleza negociou a redução dos salários com os jogadores de maneira separada de outras equipes, assim como ficou acordado após reunião entre clubes das séries A e B, realizada na quinta (26).

“Optamos por abrir mão do nosso salário para ajudar o clube neste momento em que todos precisam se ajudar. É necessário fazer esse tipo de ajuste para que o clube honre seus compromiss­os, e a gente consiga manter o emprego de todos os nossos profission­ais. Não queremos demitir ninguém”, disse o presidente do clube tricolor cearense, Marcelo Paz.

PSG

O Paris Saint-germain lançou camisas especiais do time com objetivo de arrecadar fundos para hospitais franceses lutarem contra o coronavíru­s. Na quinta-feira (26), em menos de 12 horas após a abertura do site de compra, os modelos se esgotaram. Foram fabricados somente 1.500 exemplares da camisa que custava cerca de R$ 970 (175 euros). A camisa estampava a mensagem “Todos Unidos” (Tous Unis, em francês) no lugar dos patrocinad­ores.

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