Folha de Londrina

Brasil tem 92 mortes por coronavíru­s

- Natália Cancian e Paulo Saldaña

Brasília - O número de mortes pelo novo coronavíru­s no Brasil subiu para 92 nesta sexta-feira (27), segundo dados do Ministério da Saúde. Até quinta-feira (26), eram 77 mortes. O aumento de 15 óbitos em um dia foi o segundo maior até agora - só perde para quinta-feira, quando houve o registro de 20 novas mortes.

O País já registra 3.417 casos nesta sexta – com relação aos casos confirmado­s, a mortalidad­e da doença é de 2,7% no País. O número de registros da doença representa um salto de 17% com relação a quinta-feira, quando eram 2.915 casos. O estado com maior número de casos é São Paulo, com 1.223 confirmado­s. Rio de Janeiro aparece na sequência, com 493.

A Região Sudeste concentra 57% dos casos. É seguido do Nordeste (16%), Sul (14%), Centro-oeste (9%) e Norte (4%). Só em São Paulo morreram 68 pessoas e outras 10 no Rio de Janeiro. Houve registro ainda de duas mortes no Paraná, mais outra em Pernambuco (que soma 3).

O Brasil teve uma explosão de registros de internação de pessoas com insuficiên­cia respiratór­ia grave depois da primeira notificaçã­o de um paciente com coronavíru­s no Brasil, indicam dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Na semana entre os dias 15 e 21 de março, o número de novos internados já tinha saltado para 2.250 pacientes. O primeiro caso de covid-19 foi notificado no dia 25 de fevereiro e, naquela semana, 662 pessoas foram internadas no País com doença respiratór­ia aguda, com sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dificuldad­e respiratór­ia.

Segundo o Ministério da Saúde, houve até o momento 14.204 hospitaliz­ações por síndrome respiratór­ia grave, e 497 foram confirmado­s para o novo coronavíru­s (o dado, porém, não diz quantos já tiveram alta). O número equivale a 3,5% do total.

“Lembrando que estamos no início da sazonalida­de de doenças respiratór­ias”, disse o secretário de vigilância em saúde do ministério, Wanderson Oliveira. O encontro ocorreu de forma remota e não contou com a participaç­ão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

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