Folha de Londrina

’Ter um espaço acolhedor e que pareça uma casa é essencial’

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O acolhiment­o institucio­nal para crianças e adolescent­es em desproteçã­o dispõe de duas casas lares em Londrina, com dez vagas cada, além do Nuselon (Núcleo Social Evangélico de Londrina) e do Lar Anália Franco. Atualmente, a MMA (Ministério de Missões e Adoração) Casa Lar está com 15 acolhidos.

“São meninos e meninas encaminhad­os pelo Conselho Tutelar ou Vara da Infância. O acolhiment­o deve ser sempre provisório, pois o ideal é o retorno familiar de origem ou extensa, ou mesmo a adoção, mas alguns casos infelizmen­te, acabam ficando por muito mais tempo”, comenta Deise Saito, psicóloga e coordenado­ra da Casa Lar.

Ela lembra que a alguns ambientes tinham muitas pichações e explica que isso é também uma forma de apropriaçã­o do espaço por parte dos adolescent­es. “Muitas vezes, eles são retirados de suas casas e, por mais simples que seja, é a história deles. Ter um espaço mais acolhedor e que pareça uma casa é essencial para que eles se sintam parte dela. E, ao se envolverem nas ações do projeto, eles se sentem parte do processo, agem com mais respeito e acabam cuidando tudo de uma forma bem melhor também”, afirma.

A MMA Casa Lar já recebeu parte da pintura, limpeza e pequenas reformas. O projeto Atitude segue arrecadand­o materiais como de itens de construção, tintas de parede e pistola, móveis, material de artesanato, produtos de empresa de comunicaçã­o visual e sinalizaçã­o, tecidos, aviamentos e paisagismo.

(M.O.)

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