Fatos perniciosos
Chega a ser alarmante e assombroso o efeito devassador da pandemia assolando e ceifando precocemente incomensurável número de vidas atualmente por todo o universo. Em nosso país, lamentavelmente, além da indigitada patologia, há ainda o vírus atinente a economia através das desenfreadas mordomias reinantes no seio de certas classes, aliadas à corrupção que se deleita na impunidade, traduzindo-se num escândalo fenomenal sem precedentes . Há, no caso, uma gritante e descomunal dicotomia consistente no seguinte: a corrupção é de caráter universal.
Porém e infelizmente a impunidade é genuinamente brasileira. Diante desse quadro desesperador surge via de consequência, inevitavelmente, gerando foro alarmante dois fatores que predomina em desfavor da sociedade como um todo; isto é , ao tempo em que a pandemia extermina vidas, a corrupção por sua vez não é diferente, vez que, enquanto se pratica o ato ilícito numa ponta, por consentâneo lógico, faltará na outra, resultando no comprometimento de assistência referente às necessidades básicas elementares da população, notadamente com a saúde, segurança pública e tudo mais. O fato está a exigir imediato enfrentamento feito com desprendimento, altivez e ousadia com geração de leis mais severas para os delitos de tráficos ilícito da função pública, sob pena de desembocar-se num caminho de caos absolutamente incontrolável e nada promissor para o futuro da nação. Vale salientar que o cerne da questão possui foro alarmante. Registre-se, por fim, que o conteúdo sobre o tema aqui exposto não se trata de meras elucubrações, como também não representa apenas a ponta do iceberg. A propósito, o que aufere, por exemplo, a título de subsídios, somados a tantos outros privilégios, por parte de quem exerce cargo político -administrativo no País, representa apenas uma gota d’ água no oceano, diante do universo de mordomias e privilégios daqueles que se encontram no poder. Um exemplo bastará: por que um número excessivo no parlamento ? E mais, cada qual desfrutando da mais brutal e excepcional distinção; com total ineficácia em suas atuações e representação.