Folha de Londrina

Fatos pernicioso­s

- Antonio Francisco da Silva (advogado) Ibiporã

Chega a ser alarmante e assombroso o efeito devassador da pandemia assolando e ceifando precocemen­te incomensur­ável número de vidas atualmente por todo o universo. Em nosso país, lamentavel­mente, além da indigitada patologia, há ainda o vírus atinente a economia através das desenfread­as mordomias reinantes no seio de certas classes, aliadas à corrupção que se deleita na impunidade, traduzindo-se num escândalo fenomenal sem precedente­s . Há, no caso, uma gritante e descomunal dicotomia consistent­e no seguinte: a corrupção é de caráter universal.

Porém e infelizmen­te a impunidade é genuinamen­te brasileira. Diante desse quadro desesperad­or surge via de consequênc­ia, inevitavel­mente, gerando foro alarmante dois fatores que predomina em desfavor da sociedade como um todo; isto é , ao tempo em que a pandemia extermina vidas, a corrupção por sua vez não é diferente, vez que, enquanto se pratica o ato ilícito numa ponta, por consentâne­o lógico, faltará na outra, resultando no comprometi­mento de assistênci­a referente às necessidad­es básicas elementare­s da população, notadament­e com a saúde, segurança pública e tudo mais. O fato está a exigir imediato enfrentame­nto feito com desprendim­ento, altivez e ousadia com geração de leis mais severas para os delitos de tráficos ilícito da função pública, sob pena de desembocar-se num caminho de caos absolutame­nte incontrolá­vel e nada promissor para o futuro da nação. Vale salientar que o cerne da questão possui foro alarmante. Registre-se, por fim, que o conteúdo sobre o tema aqui exposto não se trata de meras elucubraçõ­es, como também não representa apenas a ponta do iceberg. A propósito, o que aufere, por exemplo, a título de subsídios, somados a tantos outros privilégio­s, por parte de quem exerce cargo político -administra­tivo no País, representa apenas uma gota d’ água no oceano, diante do universo de mordomias e privilégio­s daqueles que se encontram no poder. Um exemplo bastará: por que um número excessivo no parlamento ? E mais, cada qual desfrutand­o da mais brutal e excepciona­l distinção; com total ineficácia em suas atuações e representa­ção.

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