Folha de Londrina

Reforma exclui parlamenta­res, juízes, procurador­es e militares

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A reforma administra­tiva proposta pelo governo não atinge categorias específica­s, como juízes, membros do Ministério Público, militares e parlamenta­res.

O governo apresentou um texto considerad­o amplo, que tem impacto não apenas sobre os servidores do Executivo, mas também do Legislativ­o e Judiciário. A proposta do Executivo federal também tem efeito para estados e municípios.

O Ministério da Economia informou, no entanto, que o Poder Executivo não tem autonomia para propor mudanças de regras para membros de outros poderes.

São classifica­dos nessa categoria juízes, desembarga­dores, procurador­es, promotores, deputados e senadores. Para eles, não haverá mudança de regras.

O governo argumenta que essas categorias obedecem a normativos próprios, que não podem ser alterados pelo Poder Executivo.

Eventuais mudanças relacionad­as a esses grupos precisaria­m ser propostas pelos próprios órgãos aos quais estão vinculados. Também é possível que o Congresso use o pacote do governo para incluir, por conta própria, essas alterações.

O secretário especial adjunto de Desburocra­tização do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, explicou que, embora esses grupos estejam fora da reforma, as medidas propostas pelo governo valerão para os servidores dos outros poderes.

Isso significa, por exemplo, que um juiz não poderá ser atingido, mas o servidor da área administra­tiva de um tribunal terá de obedecer às novas regras.

Os militares, que respondem a normas específica­s, também não serão afetados pela reforma.(B.C.)

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