Folha de Londrina

A difícil missão de ser professor, que precisa tornar-se até artista

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Ser professor é uma arte, é acima de tudo a missão de estudar a vida toda para fazer com seus alunos, de vários anos, prestem atenção na aula e aprendam cada vez mais. Claro, há professore­s mais entusiasma­dos com a carreira; mas todos, enfim, procuram se dedicar, de alguma maneira e ser até um show na sala. Ser criativo, verdadeiro artista nessa arte de ensinar. Todos gostam do carinho dos seus estudantes, dos aplausos de colegas e dirigentes, mas um dinheirinh­o a mais, nos vencimento­s mensais sempre é o maior incentivo. Afinal, professor tem família, filhos, ou dependente­s, que precisam de apoio, de ajuda, de se alimentar, de se vestir, de viver enfim. Como sempre disse Chico Anysio: a gente aguenta tudo, o baque, o sacrifício de ouvir às vezes tantas bobagens, se esforça, gasta o cérebro, a energia, mas o salário óh!”- Fica sempre faltando um zero que o mestre gostaria de receber. Mas, por favor, não desistam, o mundo precisa de vocês, professore­s de todas as escolas. Os empreended­ores no setor, os governante­s, precisam muito de vocês. Olhem para trás: tudo a comemorar pelo muito que já fizeram. Nunca soube que o Estado, através da sua secretaria de Educação, tenha feito uma avaliação para saber qual o ranking dos seus dez mais dedicados professore­s e premiá-los. Houve tempo em que premiar professor poderia dar cadeia! Isso neste Brasil varonil, de Pedro Alvares Cabral, que chegou aqui em uma certo dia, que não se sabe se foi mesmo 21 de abril, 13 de maio ou 31 de outubro, poque a marujada dele ficava de porre, de vinho, e todos mexiam na folhinha do Almirante .... Com ele, nenhum professor a bordo, só o escrivão Pero Vaz de Caminha. No mais, caro leitores, salve professore­s e professora­s, salve simpatias!

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