Se o motivo for econômico, negociar um desconto é a melhor opção
Há casos em que a mudança de escola não é recomendada. A pedagoga Ione Vasconcellos ressalta que os pais devem insistir para que o filho fique na escola quando o motivo da mudança for fútil, como, por exemplo, querer trocar porque imagina que outra escola seja mais popular ou porque dá mais status estudar em outro colégio.
“Se o seu filho está aprendendo adequadamente, tem bonsrel acionamentos na escola eéo que seu bolso pode pagar, não há motivo para trocar. Não deve trocar se o seu filho, não tendo dificuldades de aprendizagem e nem de relacionamento, quer mudar de escola porque a escola é muito exigente. Há de se ensinar a eles que é importante enfrentar os problemas e não fugir deles.”
Se a mudança parte do interesse da criança ou adolescente, os pais devem ouvir seus filhos e entender o porquê da troca.
“Muitas vezes o estudante está vivendo uma situação em que não tem recursos para enfrentar, como dificuldade em acompanhar alguma matéria, dificuldade na relação com professor ou até mesmo estar sofrendo bullying. É muito importante os pais entrarem em contato coma escol apara entendera queixa do filho e sempre oferecer apoio emocional aos filhos para eles enfrentarem as dificuldades”, destaca Fernanda Passarelli.
COVID
Mais um motivo foi acrescentado neste ano quando o assunto é mudança de escola: a pandemia da Covid-19.
“No caso do impacto econômico ser muito grande, é melhor que os filhos aprendam que há outras possibilidades de escolas mais baratas e tão boas quanto a anterior. Existe ainda a possibilidade de ir para uma escola pública que também é boa”, orienta Ione.
Caso o impacto seja temporário, ela aconselha os pais a procurarem a escola e negociar um desconto que seja viável.