Em Londrina, o governador Ratinho Junior liberou R$ 23,9 milhões para a construção da Cidade Industrial. Segundo a Codel, obras começam em 10 dias
Em visita a Londrina, governador Ratinho Junior assinou a liberação de R$ 23,94 milhões para a construção do loteamento e da infraestrutura de instalação do espaço na zona norte
O Governo do Paraná e a Prefeitura de Londrina assinaram na manhã desta quintafeira (15) a ordem de serviço para as obras de implementação da Cidade Industrial de Londrina, um antigo projeto de construção de um parque industrial que visa oferecer as condições ideais para a instalação de novas indústrias. Localizado na região da avenida Saul Elkind (zona Norte) em uma área de 42 alqueires, o parque oferecerá 90 lotes entre dois e seis mil metros quadrados cada e que poderão ser comercializados através de processo licitatório.
Uma cerimônia na Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) contou com a presença de deputados, vereadores e candidatos do grupo político apoiado pelo governador Ratinho Junior (PSD), que esteve presente para liberar recursos que custearão a implementação do projeto.
Com preço máximo de R$ 32 milhões, a empresa vencedora, a construtora curitibana Squadro, venceu o certame por R$ 23,9 milhões e, segundo o diretor presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan, poderá iniciar as obras em dez dias a partir da assinatura do contrato. O prazo para a entrega do parque industrial é de 18 meses e a vencedora ficará responsável pelos projetos hidráulico, elétrico, a instalação de guarita com funcionamento 24 horas por dia, sistema de segurança e pavimentação. “As empresas que vencerem este processo licitatório para se instalar no parque industrial já vai estar tudo pronto”, disse.
Ubiratan também afirmou que 120 empresas já demonstraram interesse em se instalar no local. Uma delas, é aa J. Macêdo, que construirá um complexo que contará com um moinho de trigo e a uma fábrica de biscoitos. O objetivo é gerar 12 mil empregos, estimou Ubiratan.
Em seguida, o município deverá vender os lotes às empresas interessas com subsídios, o que poderá depender, também, das vagas de emprego. “Em um primeiro momento o município vai vender esta área com subsídio, dependendo do número de empregos pode chegar a até 50%. Isso não está definido ainda, mas é algo que já estamos pensando para quando começar a obra já começar as empresas a participarem a se instalar no local”, explicou.
Na ocasião, o governador Ratinho Junior assinou a liberação dos R$ 23,9 milhões que serão emprestados à Prefeitura de Londrina através da Paranacidade e da Fomento Paraná. Os recursos são da Sedu (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano) e o município terá entre 15 e 20 anos,
“com carência de dois anos para começar a pagar”, explicou o governador.
“Junto com a Fomento Paraná nós captamos recursos do BID, do Bndes, de agências francesas, de vários entes financeiros do mundo com juros subsidiados praticamente pelo estado do Paraná e repassamos isso para o município que tem um prazo de 15, 20 anos, com carência de dois anos para poder retornar isso”, disse.
Questionado se, mesmo já havendo 120 interessados, o Governo do Paraná poderá apresentar o local a empresas de fora do estado, Ratinho Junior avaliou que sim, uma vez que o objetivo é levar a industrialização “tanto para as áreas central do estado quanto para o Norte do Paraná”, disse.
“A industrialização ficou, nas décadas de 1980 e 1990, muito na capital e expandiu na Região Metropolitana e a ideia é mudar esse eixo. Não é só com estes projetos, estamos com plano de expansão do gás, um novo Marco Regulatório do Gás no Paraná”, anunciou.
“A industrialização ficou restrita à Região Metropolitana de Curitiba. A ideia é mudar esse eixo”