‘Efeitos na circulação serão mínimos’
O presidente do Sinpro (Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná), André Cunha, avalia que o momento é de retomada das atividades considerando o escalonamento e todos os protocolos de segurança.
“A gente entende que, da maneira que foi concedida a liminar, os efeitos na circulação de pessoas serão mínimos, muito menores do que as últimas medidas adotadas pela prefeitura como a liberação de eventos. O Sinpro vai fiscalizar de maneira bastante contundente a aplicação dos protocolos de segurança. A gente tem tido reuniões com as escolas desde o mês de junho e entende que a maioria das escolas já sabe como agir nessa situação. [...] Não vamos voltar para o normal, mas anormal estava sem a possibilidade de um retorno, uma flexibilização”, pondera. Os professores que puderem retornar às salas de aula serão orientados a entrar em contato com o Sinpro para o acompanhamento da adaptação.
O diretor de uma das escolas particulares de Londrina, Julio Felis, destaca que o protocolo de segurança será apresentado às famílias em reuniões que ainda serão agendadas. Neste primeiro momento, a data de retorno não foi programada, já que a decisão é em caráter liminar e pode ser revertida na Justiça.
“O colégio está preparado, mas as famílias precisam se sentir seguras. Estamos há oito meses sem esse convívio. Os professores e alunos continuaram de forma remota, mas há um impacto emocional. Nesse período, nosso interesse não foi substituir o ensino presencial, mas levar o conteúdo adiante”, afirma.
A decisão suspende os efeitos dos decretos publicados pela Prefeitura de Londrina nos meses de março e julho, quando houve a interrupção das atividades presenciais nas escolas públicas e particulares e, posteriormente, a prorrogação da medida em razão da pandemia do novo coronavírus. A Prefeitura de Londrina informou que a decisão está em análise pela PGM (Procuradoria Geral do Município).(V.C.)