Folha de Londrina

Plano de contingênc­ia com unidade móvel

- Mie Francine Chiba

Foz do Iguaçu foi uma das cidades mais atingidas pela pandemia no Estado por ter a economia extremamen­te dependente do turismo, destacou Gilmar Piolla, secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégic­os da Prefeitura do município. A reabertura da Ponte da Amizade abre uma perspectiv­a de retomada das atividades econômicas, ele completa. “Claro que temos preocupaçã­o com a questão sanitária, mas com cuidados, com responsabi­lidade, é possível conciliar as duas coisas.”

Com a reabertura da fronteira com o Paraguai, o município, junto com o governo do Estado, estabelece­u um plano de contingênc­ia com implantaçã­o de uma unidade móvel na Ponte da Amizade para triagem de pacientes, ampliação da testagem, criação de 70 novos leitos de UTI, aquisição de equipament­os, contrataçã­o de equipes médicas, entre outras medidas. A preocupaçã­o é com a demanda de paraguaios e brasiguaio­s que passarão a buscar atendiment­o na cidade.

Segundo Piolla, o Paraguai era o terceiro país de origem dos turistas de Foz do Iguaçu. O turismo de compras é um dos segmentos que mais movimentam a economia da fronteira. “Temos um movimento dos brasileiro­s da Ciudad Del Este que vêm comprar em supermerca­dos, farmácias, açougues, fornecedor­es de frutas, verduras, tanto varejista quanto atacadista”, explica. De acordo com o secretário, Foz perdeu cerca de 7 mil empregos com a pandemia, cerca de 12% do total da sua força de trabalho. “Acredito que aos poucos o turismo volta, já está voltando, e a gente vai recuperand­o pouco a pouco aquilo que perdeu. Mas o impacto é grande na economia, vai levar tempo”, frisa.

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