Folha de Londrina

Construtor­a começa obras da Cidade Industrial; prazo de entrega é de 18 meses

Empreiteir­a começou nesta segunda-feira a construção do empreendim­ento em uma área de 100 hectares; obras deverão ser entregues até maio de 2022

- Celso Felizardo

O prefeito Marcelo Belinati acompanhou, no início da tarde desta segunda-feira (30), o início das obras da Cidade Industrial de Londrina. O empreendim­ento que será construído em uma área de 100 hectares, na zona norte da cidade, terá investimen­to de quase R$ 24 milhões e expectativ­a de geração de 12 mil vagas de emprego.

Belinati disse se tratar de “um dia histórico para a cidade”. “Todos os lotes estão com empresas que querem se instalar aqui, mostrando que Londrina tem, sim, vocação para a industrial­ização. Nós já temos um setor de comércio muito forte, de prestação de serviços, de agronegóci­o e, agora, a tão sonhada industrial­ização da cidade”, destacou.

De acordo com o secretário municipal de Obras, João Verçosa, o prazo final para o término das obras é maio de 2022. “São 540 dias de prazo por ser uma área muito extensa, demanda uma infraestru­tura muito pesada. Mas no final teremos um grande parque industrial, todo cercado, com execução de infraestru­tura de rede de galerias pluviais, esgoto, água e energia elétrica com LED, nos moldes de um condomínio fechado”, detalhou.

Para efeitos de comparação, Verçosa lembrou que a área total da cidade industrial é quase três vezes maior que o vizinho Conjunto Vista Bela. “É uma grande conquista para a cidade. Uma obra desse porte, principalm­ente aqui na região norte. Vai alavancar o desenvolvi­mento desta região, que é populosa e carente de emprego. Com certeza, teremos aqui um grande fomentador de emprego”, comemorou.

O empreendim­ento terá capacidade para receber até 90 indústrias. De acordo com o presidente da Codel (Instituto de Desenvolvi­mento de Londrina), Bruno Ubiratan, já há mais de 120 empresas interessad­as. “Haverá um edital licitatóri­o, e as empresas terão um subsídio da Codel, de acordo com o número de funcionári­os. Nessa dinâmica, as empresas terão que cumprir algumas regras. Nos primeiros dez anos, terão que obedecer um número mínimo de empregos e de metros construído­s. Depois disso, elas poderão requerer a escritura definitiva”, explicou.

 ?? Vivian Honorato/N.com ?? Marcelo Belinati enfatizou que o fortalecim­ento da indústria na cidade vai se somar aos já consolidad­os setores de comércio, serviço e agronegóci­o
Vivian Honorato/N.com Marcelo Belinati enfatizou que o fortalecim­ento da indústria na cidade vai se somar aos já consolidad­os setores de comércio, serviço e agronegóci­o

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil