Corrida insensata
Prefeitos anunciam o início da vacinação no dia 20 em comum acordo com o Ministério da Saúde, mas a situação persiste obscura para os estados. É a consequência da corrida, mais política do que técnica, que esgarça o tecido da federação. Como imaginar uma logística a sustentar um mínimo de ordenamento no cenário é a questão. De outro lado, o sentido do coletivo perde espaço com a tal complementariedade da ação de empresas privadas no negócio das imunizações.
Oposição com extremo limite é a do Paraná, visível num debate como esse dos colégios cívico-militares com forte traço ideológico e que normalmente levaria a choque de doutrinas entre teóricos da área, didatas e pedagogos. Prevalece, apesar da extrema fragilidade, o sagrado direito das minorias, tão invocado nessas condições.
Já no quadro americano persiste, mormente com a continuidade do impeachment, em favor de Trump a aura do martírio, como tivemos aqui no Brasil com o suicídio de Vargas, fator que agregará os fanáticos, como vimos na invasão do Capitólio. Aqui nem aquelas invasões das galerias do legislativo acontece. e tivemos o impacto do fechamento da Ford, embora uma questão menor, como a lipoaspiração do Banco do Brasil tenha levado Bolsonaro a querer demitir André Brandão, defendido por Guedes. Outro incidente de percurso está na queda de 20,07% do vestiba.