Folha de Londrina

Zélia Duncan comemora 40 anos de trajetória artística

Cantora e compositor­a fluminense pretende lançar dois álbuns para celebrar quatro décadas de carreira artística em 2021

- Marcos Roman

Nove anos antes de alcançar o topo das paradas de sucesso em 1990 com a música “Catedral”, que a tornou conhecida em todo o Brasil, Zélia Duncan dava seus primeiros passos na carreira artística fazendo pequenos shows em Brasília, onde a intérprete nascida em Niterói morava. Para celebrar a estreia nos palcos que aconteceu em 1981, a cantora e compositor­a planeja lançar dois álbuns ao longo deste ano. Um deles reunirá apenas canções compostas pela artista em parceria com o compositor pernambuca­no Juliano Holanda. O outro, intitulado “Minha Voz Fica”, reunirá somente canções assinadas por Alzira E. com diversos parceiros musicais dela.

O álbum “Minha Voz Fica” tem lançamento agendado para o dia 5 de fevereiro. Mas o primeiro single do disco dedicado à obra da irmã da cantora Tetê Espíndola será disponibil­izado nas plataforma­s digitais na próxima sexta-feira, dia 22. Trata-se de uma regravação da música “Beijos longos”, canção composta por Alzira E, arrudA e Jerry Espíndola e apresentad­a pela compositor­a matogrosse­nse no disco “Pedindo a palavra”, lançado em 2011.

No songbook que aborda a obra de Alzira E. (cujo nome artístico era Alzira Espíndola), incluindo várias faixas inéditas, Zélia é acompanhad­a apenas pelo violonista Pedro Franco. O disco tem produção musical a cargo da cantora e compositor­a carioca Ana Costa e será editado pelo selo Joia Moderna, criado pelo DJ Zé Pedro.

Já o álbum que traz parcerias de Zélia com o compositor Juliano Holanda ainda não teve a data de lançamento divulgada. O trabalho já foi gravado, mas ainda será mixado e masterizad­o. Todas as faixas do trabalho são inéditas, exceto a música “Eu e vocês”, que deu nome ao mais recente álbum de Elba Ramalho, lançado no final no ano passado.

Gravar discos dedicados a abordar a obra de determinad­os compositor­es é uma das marcas da versátil trajetória de Zélia Duncan. Em 2011, a cantora estreou o show “Tô Tatiando”, no qual deu voz a canções do paulistano Luiz Tatit, e cujo repertório foi lançado em EP e DVD homônimos. No ano seguinte, ela lançou o álbum “Tudo esclarecid­o”, que reuniu apenas canções de autoria de Itamar Assumpção. Em 2017, a artista fluminense gravou músicas de Milton Nascimento em parceria com Jacques Morelembau no disco “Invento +”. No final de 2019, músicas compostas por Zélia em parceria com Ana Costa resultaram no disco “Eu sou mulher, eu sou feliz”, que contou com participaç­ões de várias cantoras, entre elas Daniela Mercury, Mônica Salmaso e Alcione.

 ?? Roberto Setton/ Divulgação ?? Zélia Duncan: gravar discos dedicados a abordar a obra de determinad­os compositor­es é uma de suas marcas
Roberto Setton/ Divulgação Zélia Duncan: gravar discos dedicados a abordar a obra de determinad­os compositor­es é uma de suas marcas

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil