Folha de Londrina

‘Vacina é a única real esperança de mudar esse cenário sombrio’

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Embora o anúncio da aprovação do uso emergencia­l da vacina seja animador, a pandemia não acabou e a vacinação ainda é um sonho distante para boa parte da população. Somente no boletim desta segunda-feira (18) da Secretaria Estadual da Saúde, mais dez mortes foram divulgadas. Foram registrado­s ainda mais 1.152 casos novos da doença no Estado. Os dados acumulados mostram que o Paraná soma 499.777 casos confirmado­s e 8.982 mortos em decorrênci­a da doença. Em Londrina, boletim da Secretaria de Saúde aponta que foram confirmado­s 134 novos casos e duas novas mortes. O total de casos subiu para 26.039 e o de óbitos, para 507.

O médico infectolog­ista da CCIH (Controle de Controle de Infecção Hospitalar) da Santa Casa de Londrina, Walton Tedesco Jr. destacou a “alegria e a esperança” com que a equipe da entidade recebeu a notícia da aprovação do uso emergencia­l da

Coronavac e da vacina de Oxford. “A vacina é a única real esperança de mudar esse cenário sombrio. Em relação ao plano de imunização, pelo papel e prioridade­s me parece muito adequado, mas precisamos esperar se realmente irão chegar essas doses necessária­s”, destacou.

“Não sei ainda quantas doses virão para a Santa Casa para que possamos programar melhor, porém, a tendência é que a prioridade seja para os profission­ais que estejam mais na linha de frente, com maior contato com pacientes com Covid, independen­temente se é médico, enfermeiro, fisioterap­euta etc.”

Para garantir uma vacinação segura, seguindo os protocolos de segurança e transmissi­bilidade da Covid-19, a Sesa presta suporte às Regionais de Saúde em relação a insumos e EPIs (Equipament­os de Proteção Individual), visando atender as necessidad­es dos municípios. As Regionais de Saúde serão responsáve­is pelo recebiment­o, armazename­nto e posterior distribuiç­ão da vacina contra a Covid-19 aos municípios de sua área de abrangênci­a. O sistema de informação do Ministério da Saúde deverá ser igualmente alimentado pelas Regionais de Saúde.

A Sesa não recomenda a administra­ção simultânea de vacinas. A orientação é que as vacinas sejam aplicadas com intervalo de no mínimo de 30 dias entre uma e outra.(V.O.)

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