Folha de Londrina

‘A palavra que define é esperança’, afirma primeira vacinada de Londrina

Enfermeira do HU e do Samu, Fátima Ruiza, recebeu a primeira dose contra o coronavíru­s ontem de manhã

- Lais Taine

Uma enfermeira do HU (Hospital Universitá­rio de Londrina) e do Samu de Londrina foi a escolhida para ser a primeira pessoa a receber a vacina contra o coronavíru­s na cidade. Fátima Hirth Ruiz, 52, atua na linha de frente e atendeu o primeiro caso de Covid-19 na cidade. “Eu estou contente, até porque é esperança. A palavra que define é esperança. Vamos começar a ver menos pacientes desenvolve­ndo a doença para uma forma grave. Isso é esperança de vida”, menciona Ruiz, que é coordenado­ra do setor de moléstias infecciosa­s, do Hospital de Retaguarda, no HU.

Ruiz acompanhou o desenvolvi­mento da pandemia atuando em duas linhas de frente, no HU e no Samu. “Eu fiquei sabendo que seria eu hoje (terça-feira) de manhã. Acredito que me escolheram por representa­r o Estado e o Município ao mesmo tempo”, afirma. ‘Esperava que fosse receber a vacina, mas não que seria a primeira”, confessa. A enfermeira foi vacinada ainda pela manhã, após o recebiment­o das vacinas no hangar da Polícia Militar.

Ruiz atendeu o primeiro caso de Covid-19 na cidade. “Estou na linha de frente desde o primeiro caso em Londrina, tanto no setor de moléstias infecciosa­s, quanto no Samu. A minha primeira ocorrência foi ir até a casa daqueles pacientes para atendê-los. Então, eu atendi o primeiro caso de Londrina, tanto pelo Samu, quanto no hospital, porque continuei os acompanhan­do no hospital depois”, recorda.

A enfermeira vê com muito otimismo o início da vacinação na cidade e menciona a lotação nos hospitais. “É esperança em reduzir os índices, eu estou com o hospital totalmente lotado, temos 51 pacientes no Hospital de Retaguarda e mais ou menos 30 no Pronto Socorro aguardando”, fala.

Apesar da imunização, a enfermeira explica que a população deve continuar mantendo os cuidados. “E eu também, vou continuar mantendo os cuidados, não vou de deixar de usar máscara, evitar aglomeraçõ­es, vou me preparar para a segunda dose, que ainda não sabemos quando vai ser, mas com muita esperança de que vamos reduzir esses índices gradativam­ente, conforme a população vai sendo vacinada”, declara.

A minha primeira ocorrência foi ir até a casa daqueles pacientes para atendê-los”

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Isaac Fontana/Frame Photo/Folhapress “Vamos começar a ver menos pacientes desenvolve­ndo a doença para uma forma grave. Isso é esperança de vida”, menciona Fátima Ruiz

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