Jackson Proença: Sercomtel teve sistema celular digital primeiro que os americanos
Encontramos ontem o professor Jackson Proença Testa, ex-reitor da UEL e ex-presidente da Sercomtel, em agência do Sicredi, da Higienópolis, onde fomos pagar taxa anual da CNH para o Detran do Paraná. Não dá para perder a chance de recordar fatos da cidade quando encontramos uma pessoa com a história de vida e trabalho desse amigo. Nos anos 90, Jackson Proença Testa presidiu a Sercomtel.
Ele lembrou que a telefônica londrinense enfrentou o poderoso Roberto Marinho, que era o homem que dava as ordens na NEC, que entrou na concorrência aqui. Mas Londrina homologou a Ericksson como empresa vencedora para o celular na cidade. Com justificada euforia, ele recordou que o primeiro sistema de celular digital do Brasil foi o de Londrina. O primeiro também das Américas, pois nem os norte-americanos tinham igual.
A Sercomtel chegou então ao fantástico número de 55 mil telefones celulares e a ser classificada como a segunda maior companhia do Brasil no setor. Isso graças ao sistema de cabeamento que a Sercomtel fez, com total apoio da Prefeitura da época. Isso o deixou feliz e muto satisfeito até hoje, graças ao trabalho de toda a equipe que formou na época. O primeiro sinal de satélite do Brasil, graças ao cabeamento instalado, foi possível usando o satélite da Argentina, que permitia, já na UEL, como reitor, a gravação das aulas e suas transmissões ao vivo.
O que Jackson sonhava era fazer chegar às escolas públicas municipais toda essa tecnologia já revolucionária em seu tempo. Filho de professora, Jackson via na futura TV-Escola um progresso sensacional. Conseguiu na Universidade Estadual de Londrina 10% de transmissões e pelo menos 20% de gravações de aulas. O governador Jaime Lerner gostou das ideias de Jackson, elogiou e o incentivou a fazer um projeto até estadual. Mas um fato político novo ocorreu: o PT foi chegando, fortalecido por professores que vieram de outras cidades brasileiras, e “o ensino à distância” que o prof. Jackson sonhava para todas as universidades estaduais, no ano 2000 foi ficando sem apoio do Conselho Universitário. A professora Lígia Pupato, que já era vereadora pelo PT, foi escolhida em pleito, assumiu a reitoria.
Quando o prof. Jackson (que foi aluno do Cesulon, hoje Unifil) assumiu como reitor, a UEL ficou entre as três melhores do Brasil, de acordo com a publicação da revista VEJA, com o título “Uma grata surpresa”. Em primeiro lugar a USP; e em segundo a UnB, de Brasília, e em terceiro a Universidade Estadual de Londrina. O projeto e os planos de Jackson que a UEL, através do seu Conselho, não quis e “bombardeou”, foram acolhidos, o mais rápido, pela Unopar, que deixou, depois, os seus donos bilionários, ao executar o que Proença Testa idealizou para ser posto em prática pela Universidade Estadual de Londrina. Quanto vale uma grande ideia? Vale muito, poderá render até bilhões, como foi o caso. Assunto ainda para ser debatido: o valor de uma ideia!
O ator Brad Pitt está produzindo vinho rosê, no Sul da França, onde sua ex-mulher, Angelina Jolie, havia comprado um castelo. O casal está separado. Mas ela é sócia no negócio. Uma garrafa do vinho de Brad, com assinatura dele, custa 2 mil reais...
Muita gente aguardando, com saudades, os assados para degustação na casa de carnes de Milton Furuta e equipe. Que acontecia sempre aos domingos e que a pandemia veio atrapalhar.
A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina
Sobre vinhos rosê, contam os entendidos que o Uruguai está produzindo o mesmo tipo da bebida, que dizem ser tão boa ou até melhor que as de Portugal.