CLAUDIO HUMBERTO
“Tem que ser a partir de março”
Jair Bolsonaro sobre as conversas com o Congresso para volta do auxílio emergencial
Postos denunciam ação mafiosa de distribuidoras
Beneficiadas pelo cartório adquirido em 2009 junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), que lhes deu exclusividade na venda de combustíveis aos postos, as distribuidoras acrescentam sua “margem” de 16% no preço final para o consumidor e também, criminosamente, manipula os preços. Em São Paulo, donos de postos denunciam que distribuidoras, agindo como máfia, determinam inclusive quem vende mais caro e mais barato, cobrando preços diferentes para postos segundo seus interesses.
Manipulação comprovada
A manipulação de preços foi constatada pela análipregados se, por mais de um ano, dos contratos de postos com as três maiores distribuidoras do País.
Entidade chancelou
A análise foi feita por técnicos da Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis, que confirmou a manipulação ao “Jornal da Band”.
Cartório criminoso
Usinas e refinarias produzem combustíveis, mas não podem vendê-los aos postos. São obrigadas a entregar tudo a esses atravessadores.
Sem competição
Cartelizado, monopolizado e manipulado pelas distribuidoras, o setor dos combustíveis é o único que não pode se submeter à competição.
Governo já viabiliza privatização da ‘Eletrossauro’
A Eletrobras decidiu fazer valer a Emenda Constitucional 103 (reforma da Previdência) e extinguirá a partir deste mês os contratos de trabalho de seus eme das subsidiárias que atingiram o tempo mínimo de contribuição e a idade de 75 anos, como no serviço público. Isso atingirá a “eletrocracia” de salários mais altos, que há anos impede a oxigenação da empresa. Essa iniciativa é uma mudança de atitude em relação à gestão de Wilson Ferreira Junior, expresidente da “Eletrossauro”, que não adotou medidas preparatórias para sua privatização.