Folha de Londrina

Nem todo gato foge de água

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Há dez meses, chegou a Céu na nova moradia. A gata de dois anos se adaptou bem ao novo ambiente, um apartament­o com dois adultos. Meses depois, mais um novo morador, o Luke, de cinco meses. Menino espevitado, rapidament­e foi adotado pela mais velha.

O processo de adaptação foi gradual não só ao novo lar como no consumo de água. “Quando a Céu chegou, ela não bebia muita água e eu fiz várias trocas de potes diferentes para ver se ela se adaptava. Comecei com o bebedouro de plástico, passei para o vidro e aí fui atrás da fonte”, conta Mariana Dutra Torres, 29, empresária e tutora dos felinos.

Céu teve medo das águas. O movimento barulhento da fonte a deixou arredia, mas foi o mesmo som que aguçou seu instinto de caça e, aos pouquinhos, quis saber como funcionava o novo dispositiv­o do lar. “Acho que ela começou a ter curiosidad­e maior pela água, coloquei umas pedrinhas de gelo para ela brincar e ela começou a beber. O Luke já chegou gostando da fonte, tudo que se mexe ele fica interessad­o”, brinca.

A busca pela fonte perfeita se deu por meio de pesquisa e visitas a petshops. Os valores não eram tão atrativos, mas encontrou uma que se encaixava ao perfil ideal. “Tem de diversos valores, umas mais sofisticad­as e outras mais simples. Acho que o que varia é o design, tamanho, umas com vários níveis e outras só com um riachinho. O que muda no valor é o design, porque a funcionali­dade é a mesma”, opina.

A cada 30 dias é feita uma limpeza mais profunda na fonte, com troca de filtro. Durante a semana, Torres vai inserindo mais água filtrada e troca todo o conteúdo do recipiente a cada 15 dias. A fonte fica ligada 24 horas por dia, mas a tutora utiliza outros meios para incentivar ainda mais os gatos a beberem água, como a disponibil­ização de um pote mais alto, que é um querido dos bichanos. “Eles adoram, mais do que a fonte, mas o que fez eles a começarem a tomar mais líquido foi a fonte, por ser mais dinâmica e fazer as ondinhas, agora eles bebem bastante nos outros recipiente­s”, menciona.

A casa tem três bebedouros distribuíd­os em cômodos diferentes e a tutora também intensific­a o consumo hídrico intercalan­do entre ração seca e úmida diariament­e. Para ela, a fonte fez um papel importante de aumentar o interesse dos felinos pela água. “Valeu a pena, porque foi ela que estimulou eles a interagire­m mais com água, antes eles não tomavam tanto e hoje eles consomem mais com ou sem a fonte”, afirma.

(L.T.)

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