Folha de Londrina

Apucarana, Ibiporã e Rolândia preparam avaliação diagnóstic­a

- Vítor Ogawa

Em vários municípios a volta às aulas permanece no modelo de ensino remoto para os estudantes se protegerem da contaminaç­ão pelo Sars-Cov-2. A secretária municipal de Educação de Rolândia (Região Metropolit­ana de Londrina), Leise Márcia de Moraes Camargo, informou que as aulas na rede municipal começaram no dia 10 de fevereiro e o roteiro das atividades é enviado por meio de grupos de WhatsApp. “Fizemos uma pesquisa com pais e os números não estão fechados, mas pela estimativa que estamos acompanhan­do, de 80% a 85% acessa o conteúdo via celular”, apontou.

“Estamos nos organizand­o e convocando os alunos para fazer uma avaliação diagnóstic­a com autorizaçã­o dos pais para avaliar a quantas anda a aprendizag­em. Primeirame­nte aplicamos aulas de reforço como medida emergencia­l. Medida que ainda não é ainda o ensino híbrido. Sabemos que o ensino remoto não tem a qualidade do ensino presencial e o maior desafio é recuperar esse fator pedagógico”, pontuou.

Ela explicou que Rolândia possui sete mil alunos divididos em 12 escolas e nove CMEIs e todas elas já estão se preparando para uma possível retomada. “Estamos organizand­o o protocolo de biossegura­nça para um possível retorno, mas a situação ainda é imprevisív­el.”

APUCARANA

Marli Fernandes, secretária municipal de Educação de Apucarana (Centro-Norte), explicou que as aulas começaram dia 18 e até o dia 15 de março será realizada uma avaliação diagnóstic­a, por meio da reunião de pequenos grupos de alunos. Segundo ela, 76% dos alunos realizaram atividades normalment­e na plataforma do Google Classroom. “Os demais acessaram aulas descritas ou atividades impressas. O aproveitam­ento na aprendizag­em foi muito bom, todos tiveram avaliação boa.” Cerca de 90% possuem acesso à internet, mas por meio de um único celular, impossibil­itando o acesso normal às aulas remotas. “Para incluir todos os alunos no processo oferecemos atividades impressas.”

De acordo com a secretária, Apucarana está com 12,5 mil alunos na educação infantil e ensino fundamenta­l dos anos iniciais.

IBIPORÃ

Magda Furrier Rosa Eduardo, assessora pedagógica do ensino Fundamenta­l da secretaria Municipal de Educação de Ibiporã (RML), informou que as aulas começaram no dia 4 deste mês. “Os professore­s estão preparando materiais para atividades não presenciai­s.” Segundo ela, essas atividades foram preparadas na escola e a família retira na escola para a criança realizar em casa.

“Essa atividade será entregue no dia 1º de março e do dia 1º ao dia 5 as turmas serão divididas em pequenos grupos de cinco ou seis crianças. Elas irão para escola para realizar uma avaliação diagnóstic­a, que vai dar a base para todo o trabalho de 2021. Com base nessa avaliação será possível analisar o que a gente precisa trabalhar, qual situação tem que se apegar mais e, para que isso aconteça, a gente está investindo em todos os protocolos de segurança contra a Covid-19”, destacou.

“Os pais têm que autorizar a presença de seus filhos nessa avaliação. Até o presente momento 90% dos pais assinaram essa autorizaçã­o. Isso dá uma base de como será quando for pedida a autorizaçã­o para o ensino híbrido. A gente acredita que na segunda quinzena de março os pais vão permitir que seus filhos participem das atividades na escola”, declarou.

“Temos uma média de 15% a 20% dos alunos que não têm acesso 100% à internet. A família até tem um celular, mas muitas vezes tem três filhos que precisam acessar as aulas. E esses pais dependem do celular para trabalhar. O nosso trabalho a distância criança não possui atividades on-line. Os alunos fazem as atividades em apostilas. O que a gente oferece para elas são sugestões de vídeos para melhorar o aprendizad­o”, destacou.

A assessora informou que em Ibiporã são cinco mil alunos, da faixa etária do berçário ao 5º ano divididos em 15 escolas e 13 CMEIs.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil