Folha de Londrina

Região recebe mais 3,6 mil doses da Coronavac

Expectativ­a é de que novos lotes sejam encaminhad­os nesta semana pelo Ministério da Saúde

- Viviani Costa

A 17ª Regional de Saúde de Londrina recebeu, nesta semana, 3.600 doses da vacina CoronaVac. Desse total, 3 mil foram repassadas à Secretaria de Saúde de Londrina. As demais atenderão a demanda dos outros 20 municípios que também fazem parte da região.

Em Londrina, as vacinas deste lote serão aplicadas em trabalhado­res da área da saúde que atuam na linha de frente e que já receberam a 1ª dose da CoronaVac, segundo informou a diretora da 17ª Regional de Saúde, Maria Lúcia Lopes. Dessa forma, a imunização já estará completa para parte dos profission­ais do setor.

“Falta pouco aqui na região. Se nós recebermos 2.700 doses vamos conseguir concluir a vacinação dos trabalhado­res da área da saúde de 20 municípios da regional”, afirma. Apenas Londrina ainda necessita de 10 mil doses para concluir essa primeira fase de imunização. A estimativa, conforme Maria Lúcia, foi calculada com base nas informaçõe­s repassadas pelos secretário­s municipais de Saúde.

Nesta terça-feira, um novo lote de vacinas da Universida­de de Oxford, em parceria com a AstraZenec­a e a Fiocruz, chegou ao Paraná. Ao todo, 102.500 doses foram encaminhad­as ao Cemepar (Centro de Medicament­os do Paraná) para serem armazenada­s em câmaras frias com temperatur­as que variam entre 2 e 8 graus. O repasse de outros 64.800 imunizante­s da CoronaVac estão previstos para o Estado. A expectativ­a é que os itens cheguem ainda nesta semana.

De acordo com a Sesa-PR (Secretaria de Estado da Saúde), com a chegada das doses nesta terça, o Paraná já recebeu um total de 641.400 imunizante­s contra o novo coronavíru­s. Mais de 286 mil pessoas foram vacinas entre profission­ais da saúde, idosos e indígenas.

SUPERLOTAÇ­ÃO

Mesmo com a chegada de novas remessas das vacinas, a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina lembra que as medidas de prevenção devem ser reforçadas já que os hospitais operam na capacidade máxima de atendiment­os.

“A vacina vai nos ajudar a longo prazo, mas neste momento estamos vivendo o cenário mais crítico da pandemia que a gente já viveu até hoje com 100% de taxa de ocupação dos leitos em quase todos os hospitais do Estado. O governo do Estado tem estudado medidas restritiva­s para conter a pandemia”, ressalta.

A Sesa-PR já reativou leitos de enfermaria e de UTI em alguns municípios. No entanto, por enquanto, não há previsão de ampliação de leitos na região de Londrina. “Não há previsão porque nós não temos capacidade instalada. Estamos no limite da possibilid­ade de leitos, da quantidade de equipament­os e extrapolam­os o limite de profission­ais. O número de leitos é finito”, explica.

No final da manhã desta terça-feira, a taxa de ocupação de leitos no HU (Hospital Universitá­rio) de Londrina estava em 118% nas enfermaria­s exclusivas para o atendiment­o de casos suspeitos e confirmado­s de Covid-19 e 91% em relação aos leitos de UTI Covid. A direção do hospital fez um apelo para que a população não procure o HU de forma espontânea para atendiment­o.

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Antônio Américo/Sesa Doses serão aplicadas em trabalhado­res da saúde em Londrina e região

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