Folha de Londrina

Secretaria da Saúde garante acesso à segunda dose da Coronavac em Londrina

- Vitor Ogawa e Pedro Marconi

São Paulo - O A dificuldad­e na produção da Coronavac, anunciada pelo Instituto Butantan, não afetará o cronograma de vacinação em Londrina. Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, o município conseguiu adotar um planejamen­to que permite o diagnóstic­o e a análise do número de pessoas que diariament­e têm de ser vacinadas. “Esse é o motivo pelo qual se organiza melhor e consegue garantir a todo cidadão londrinens­e o acesso à segunda dose de vacina para que a gente possa dar uma resposta melhor ao sistema imunológic­o da pessoa em conformida­de com o que o Instituto Butantan recentemen­te publicou”, afirmou.

Segundo ele, a pasta ajustou o protocolo das doses para um intervalo de 28 dias. “Temos aproximada­mente quatro dias para a frente a contar desta quarta-feira (12) para aplicação de segundas doses, ou seja, das pessoas que tomaram a primeira dose para completar 28 dias. Depois disso a gente não vai ter mais essa situação. E nesse contexto nós temos a garantia ao cidadão londrinens­e que iniciou a imunização com a Coronavac vai ter acesso à segunda dose”, apontou.

Questionad­o se há algum risco da pessoa tomar a segunda dose após os 28 dias de intervalo conforme recomendad­o pelo Instituto Butantan, ele afirmou que por falta de vacina não há esse perigo. “Entretanto há situações pontuais que podem acontecer, como, por exemplo, se a pessoa contrair coronavíru­s nesse intervalo. Se pegar no 20º dia depois de ter tomado a primeira dose, ela terá de esperar trinta dias para tomar a segunda dose. Nós registramo­s pessoas que tomaram a segunda dose em um prazo um pouco maior que 28 dias, mas nenhuma por falta de vacina, o que a gente tem garantido ao cidadão londrinens­e”, pontuou o secretário.

O governo de São Paulo e o Instituto Butantan entregaram um novo lote de 1 milhão de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira. As doses serão distribuíd­as aos Estados. A entrega foi a segunda de um total de três que o Butantan deve fazer à pasta da saúde nesta semana; na segunda (10), foram repassados 2 milhões de doses e na próxima sexta (14) será distribuíd­o mais 1,1 milhão de doses.

A partir desta semana, não haverá mais insumos para produzir a Coronavac no País, e o cronograma de entregas de junho pode ficar prejudicad­o, segundo informou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan na última segunda-feira (10).

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