General confirma Londrina na disputa pela Escola de Sargentos

O General de Divisão R1 Joarez Alves Pereira Junior confirmou nesta quinta-feira (13) que Londrina está na disputa pela instalação da Escola de Formação de Sargentos de Carreira do Exército Brasileiro: “Para mim foi uma alegria, como gerente do projeto, ter surgido a perspectiva de Londrina. Eu não conhecia Londrina, fui fazer uma visita a convite do deputado e fiquei encantado com o potencial da cidade e região. Realmente é o que estamos buscando em termos de ambiente para nossa nova escola. Fico entusiasmado em ver o esforço local e essa boa vontade em receber o Exército Brasileiro. Para nós é um orgulho e vamos continuar trabalhando juntos”. O depoimento foi gravado em vídeo durante reunião com o deputado federal Filipe Barros.

O depoimento é uma resposta à mobilização de lideranças londrinenses pela instalação da escola na cidade. Além de Filipe Barros, o movimento tem apoio dos deputados estaduais Tercílio Turini, Tiago Amaral e Cobra Repórter, do prefeito Marcelo Belinati, e das entidades que fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, como ACIL, Codel, Sinduscon,

CEAL, SRP, Sindimetal, Sincoval, FIEP e TI Paraná, entre outras.

Londrina disputa com outras três cidades: Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS) e Recife (PE). A decisão será tomada durante uma votação do Alto Comando do Exército em agosto. Não há, portanto, qualquer definição sobre o local escolhido.

A Escola de Formação de Sargentos é a porta de entrada para a carreira militar no Brasil. Atualmente, a sede está em Três Corações (MG), com estruturas espalhadas por outras cidades e estados.

Para facilitar a logística, diminuir os custos e uniformizar o processo de ensino, o Exército pretende construir uma sede única.

Trata-se de uma estrutura voltada para abrigar duas turmas de 2.500 alunos cada, perfazendo um total de 5 mil alunos, sem contar os oficiais que também devem se instalar na cidade.

Toda a disputa em torno da Escola de Sargentos pode ser explicada pelos números que envolvem a questão.

O grande volume de pessoas certamente aqueceria setores como comércio, serviços, turismo, construção civil, indústria, educação, saúde, gastronomia e hotelaria, entre outros.

O investimento total estimado para a criação da unidade é de R$ 1,2 bilhão, valor que seria capaz de aumentar o PIB londrinense em até R$ 500 milhões por ano.

Os próximos passos incluem agora a definição das áreas potenciais, que já passaram pelo georreferenciamento e seguem sob estudos de viabilidade para serem transferidas à União.

Toda a mobilização ganhou força com a adesão do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, que fez várias reuniões, checou informações e se uniu para apresentar as qualidades de Londrina para o empreendimento.