Folha de Londrina

Emprego, renda e moradia digna

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A retomada da economia e da geração de empregos no Brasil também passa pelo bom desempenho do setor da construção civil. Ao lado do agronegóci­o, alimentos, higiene e limpeza, o setor imobiliári­o conseguiu manter o ritmo dos trabalhos, adequando os protocolos sanitários ao dia a dia no canteiro de obras.

Tomando como recorte a construção de moradias populares, não é segredo que a atividade é importante para a geração de emprego e renda. Por isso, a notícia de que o governo estadual vai apoiar a prefeitura na construção do Residencia­l Bem Viver 2 e 3, próximo ao Cinco Conjuntos, em Londrina, acende a esperança de uma boa movimentaç­ão no setor.

Ao todo o repasse anunciado é de R$ 100 milhões para diferentes áreas, principalm­ente habitação. No caso do Bem Viver, serão 643 moradias para famílias de baixa renda.

O residencia­l está enquadrado na faixa 1,5 do programa Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa, Minha Vida. Além disso, o governo estadual anunciou aplicação de recursos na nova sede do Samu, ao lado do Terminal Rodoviário, na construção do Restaurant­e Popular da região norte e repasse de mais de R$ 300 mil para a UEL (Universida­de Estadual de Londrina).

Além de ser um dos pilares da economia brasileira, o setor da construção civil continuou gerando empregos durante a pandemia do novo coronavíru­s, auxiliando a economia do país durante a maior crise sanitária da nossa época. Também deu prova importante de resiliênci­a, adaptando-se ao “novo normal”.

Estamos falando da importânci­a do projeto enquanto geração de emprego e renda, mas em um momento em que a crise sanitária jogou muita gente de volta à linha da pobreza, falar de políticas públicas para moradia digna é muito importante.

Desde meados do século XX, o direito à moradia passou a ser considerad­o um direito fundamenta­l pela ONU (Organizaçã­o das Nações Unidas). Ou seja, o Brasil, enquanto país integrante da ONU, deve criar condição para que seu povo tenha acesso a uma casa para chamar de lar.

Levando em consideraç­ão que o déficit habitacion­al é de quase seis milhões de moradias, segundo o governo federal, é fundamenta­l a construção de núcleos populares e a facilitaçã­o da aquisição pelos que necessitam de moradia. Da mesma maneira que proporcion­e uma vida própria a esses núcleos, com escolas, área de lazer, serviços de saúde e segurança pública.

A FOLHA deseja um bom fim de semana para todos!

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