Folha de Londrina

Marino e sua famosa pinga de Tamarana !

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Faz tempo, anos mesmo, que não o vejo, pois depois que vendi os dois sítios (um total de 110 alqueires) na região rural de Tamarana (que era distrito de Londrina), mas outro dia, conversand­o com Conrado Araújo, gerente de vendas da Casa Médica, de propriedad­e de Marcos Sakuma, aqui nessa cidade, perguntei pelo Marino Araújo, que é tio dele, e sua famosa loja que “tinha um pouco de tudo, que você não encontrava em Londrina”. Sou testemunha disso, pois comprava dele coisas que precisava para os sítios ou aqui para casa. Ele era um colecionad­or, qualidade de que herdou de seu pai, já falecido. Marino é irmão do saudoso Nino e também do ex-vereador Renato Araújo, que mora em Londrina, já aposentado da política. Com Conrado Araújo, recordei que Marino vendia em sua loja, a pinga “Nabunda”, nome registrado pelo fabricante, de quem comprava a cachaça. Certa vez, um gozador enviou a “Nabunda” para uma fazendeira da região. Ela ficou “PT” da vida, telefonou para reclamar, queria o nome de quem enviou a pinga, mas era sigilo total. Um homem, que se dizia sacerdote, que há dez anos esteve por lá, também recebeu a cachaça de presente...e sumiu...O marido da bonita fazendeira ficou feliz e gostou do que vinha escrito no rótulo: “Tome Nabunda, mas cuidado, ela te deixa feliz, mas vicia...” Já alguns indígenas que vinham a Tamarana estavam se acostumand­o a tomar “Nabunda”, presente que recebiam, por brincadeir­a, de produtores da região. Marino me disse, certa vez, que esses indígenas poderão se acostumar com “Nabunda” e vão deixar o Cacique louco!

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