Folha de Londrina

Formas de aumentar os efeitos protetores

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Os nutricioni­stas fazem o cálculo de ingestão baseado no peso e nas necessidad­es individuai­s de cada um. No geral, uma dieta normal em proteínas é de até 1 g de proteína por quilo de peso por dia. A nutricioni­sta e doutora em ciências, Natália Castro, indica algumas formas de aumentar os efeitos benéficos e protetores do macronutri­ente: procure sempre comer a proteína antes de qualquer outro macronutri­ente; faça lanchinhos à base de queijos magros; troque o iogurte tradiciona­l pelo iogurte grego; insira ovos nas refeições; troque os alimentos processado­s pelos integrais – os alimentos integrais têm mais proteína que os refinados, além de terem mais fibras.

RESTRIÇÃO

Em casos de doença renal, o consumo de proteína deve ser restringid­o de acordo com orientação médica. “Na doença renal, uma dieta com menor quantidade de proteína ou hipoprotei­ca retarda a necessidad­e de hemodiális­e. Recomenda-se, nesses casos, o consumo de 0,6 a 0,8 g de proteína por kg de peso corporal. O que fica em torno de 42 g a 56 g proteína ou 168 a 224 kcal em proteínas”, ressalta a nutricioni­sta e doutora em ciências, Natália Castro.

Vale dizer que todas as pessoas devem investir em boas proteínas com menor percentual de gordura possível. Esse cuidado é importante, em especial, para prevenir doenças cardiovasc­ulares, que são associadas ao consumo excessivo de gorduras saturadas. “A proteína é importante, porém é apenas um dos nutrientes necessário­s para manter a saúde do organismo”, diz a nutricioni­sta Raquel Stimamigli­o Sachet.(B.A.)

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