Empresa afirma que não tolera qualquer forma de discriminação
Em nota, a Uber esclarece que “não tolera qualquer forma de discriminação em viagens pelo aplicativo e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app (aplicativo). Temos como política que os motoristas parceiros cumpram a legislação que rege o transporte de pessoas com deficiência e acomodem cães-guia.”
A empresa afirma que fornece diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e que, recentemente lançou um guia que tem como objetivo apoiar os motoristas parceiros com informações sobre como ter interações positivas e respeitosas com usuários que têm alguma deficiência.
“Nos casos em que usuários sentirem que o tratamento dado pelo parceiro não foi respeitoso, ou que desrespeitou os termos da lei, ressaltamos sempre a importância de reportarem esses incidentes à Uber, para que possamos tomar as medidas necessárias. Conforme explicitado no Código de Conduta da Comunidade Uber, casos comprovados de motoristas que adotem conduta discriminatória podem levar à perda de acesso à plataforma”, cita o texto.
Segundo a Uber, os motoristas parceiros devem cumprir todas as leis federais, estaduais e municipais que regem o transporte de passageiros com deficiência. Os animais de serviços devem ser acomodados de acordo com as leis de acessibilidade em vigor. Além disso, os motoristas parceiros devem acomodar passageiros usando andadores, bengalas, cadeiras de rodas dobráveis e outros dispositivos de assistência, tanto quanto seja possível.
DESINFORMAÇÃO
O gerente geral do Instituto Magnus, Thiago Pereira, ressalta que também cumpre seu papel perante a sociedade, de conscientizar sobre os direitos e deveres da pessoa com deficiência e que isso vem sendo empenhado com campanhas e eventos. Outra situação vivida cotidianamente pelos usuários de cão-guia está, segundo Garcia, mais relacionada à desinformação. “As pessoas não sabem que não se deve chamar a atenção do cão, não tocá-lo e nem alimentá-lo. Quando coloco o arreio, ele entende que vai trabalhar e passa a focar no que deve fazer”, explica.