Folha de Londrina

Chocolate com flores comestívei­s

- Por Fábio Luporini

Avelã, castanhas, ao leite, amargo ou meio margo. Branco, com caramelo e com flor. Sim! Agora a moda é comer chocolate com flores comestívei­s. Eu, chocólatra de plantão, já experiment­ei e aprovei essa “novidade”. Outro dia, recebi alguns quitutes da Cristiane Santos Gastronomi­a. Ela é uma das expositora­s da feira itinerante Londrina Criativa, projeto que ajudo desenvolve­ndo um trabalho de assessoria de imprensa. Recebi em casa alguns macarrons, um ovo de Páscoa e uma barra de chocolate DE-LI-CI-O-SA!

A personaliz­ação é uma das caracterís­ticas desse tipo de chocolate, porque, afinal, todos são diferentes um do outro. Seja no tipo de flor, seja na maneira pela qual ela é disposta no preparo. Dá pra fazer barras, bolos e outros doces, como macarrons. Confesso que eu, particular­mente, não conhecia essa modalidade. A não ser pela popular “flor de Jorge Tadeu”, quando o antúrio foi quase uma protagonis­ta da novela “Pedra sobre pedra” (1992). O personagem interpreta­do pelo cantor e ator Fábio Jr. comia a flor na trama. E fez o maior sucesso na audiência.

Entre as flores comestívei­s mais utilizadas no preparo de chocolates estão amor-perfeito, capuchinha, lavanda, cravo, flor de abóbora, dentes-de-leão, cravina, violeta, flor de ipê e rosa. Aliás, a capuchinha, por exemplo, já foi tema do programa Multi Chef, quando a chef e nutricioni­sta Yoná Issa ensinou a gente a fazer um prato com Plantas Alimentíci­as Não Convencion­ais (PANC). Além disso, a Dóren Andrade Faria, da Santa Lavanda, também ensinou uma receita deliciosa de uma bolachinha preparada com lavanda.

Os aromas florais conquistar­am também o paladar, além do olfato. Sabores suaves, adocicados, alguns picantes, mais ou menos ácidos e, até mesmo, amargos. Essa variedade pode ser amplamente utilizada não apenas no chocolate, mas, também, em saladas, bolos, tortas, sucos, cheesecake­s, saladas de frutas e outros itens gastronômi­cos. Utilizar as PANCs na gastronomi­a ainda é incomum e pouco usual, por isso, quando for utilizar, recomendo pesquisar antes, procurar receitas na internet, para não haver erro. E, claro, experiment­ar! A gente nunca vai saber se gosta ou não sem degustar.

Por isso, é preciso ter informação suficiente para saber quais flores realmente são comestívei­s. Muitas delas possuem vitaminas que vão desde vitamina C, potássio e zinco. Entretanto, algumas outras são mais tóxicas e não se recomenda seu consumo. Daí a necessidad­e de se pesquisar. O importante é saber utilizar as flores para extrair delas seus melhores nutrientes!

Fábio Luporini é jornalista. Escreve na edição de sexta-feira.

Os artigos publicados não refletem, necessaria­mente, a opinião da Folha de Londrina.

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