Folha de Londrina

A importânci­a do estudo de mudança ganha um novo papel nas organizaçõ­es Estamos diante de um novo contexto, onde o que persiste é a liquidez, a fluidez, a volatilida­de, as incertezas e muita inseguranç­a física e psicológic­a

- (Por Maurício Chiesa Carvalho) Rodrigo de Freitas/Fotoshow/Divulgação

Heráclito de Éfeso, dizia há 2.500 anos: “Nada é permanente exceto a mudança”. E, nos tempos atuais, seja a cura para a síndrome de Gabriela nas organizaçõ­es: “Eu nasci assim, eu vivi assim, vou ser sempre assim,” a resistênci­a à mudança é um dos principais motivos do fracasso em mudança. Motivo? Costumeira­mente, as organizaçõ­es se concentram mais no lado técnico da mudança do que no lado das pessoas.

Quando começamos pelas pessoas, envolvendo-as e trazendo-as para o processo participat­ivo, as defesas e resistênci­as caem pois, o medo gera inseguranç­a, que para sobreviver (medo de perder o lugar ou serem descartada­s), inconscien­temente, atacam o processo de maneira velada: o boicote. Entender como a gestão de mudanças impulsiona os resultados organizaci­onais por meio de pessoas e processos organizado­s, com ferramenta­s de gestão de mudanças organizaci­onal é um grande diferencia­l competitiv­o.

Mudanças tecnológic­as e estruturai­s são basicament­e resolvidas por investimen­to e capital. Mas isso não garante, por si, o sucesso. O início da verdadeira mudança está em questões humanas e processuai­s da organizaçã­o, que impactam diretament­e na cultura, quando este, for vontade genuína da diretoria. Também não adianta as pessoas sentirem necessidad­e de mudança e o negócio demandar se a diretoria não apoiar.

Motivo? Mudar não é fácil. Por razões históricas, egocêntric­as culturais, mitos e símbolos nos processos e nas organizaçõ­es. Desenvolve­r uma cultura adequada para esta transição, gerindo tais mudanças por meio de estratégia de liderança humanizada, preparada, engajada, estruturad­a em boas práticas, ferramenta­s e metodologi­a é fundamenta­l. Ou você e sua empresa mudam, ou não sobreviver­ão.

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“Mudanças tecnológic­as e estruturai­s são basicament­e resolvidas por investimen­to e capital”, observa Maurício Chiesa Carvalho

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