Folha de Londrina

Banco do Brasil encerra patrocínio histórico a atletas do vôlei de praia

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São Paulo - O Banco do Brasil encerrou, sem alarde, um programa histórico de patrocínio a atletas de vôlei de praia. Antes, o banco já havia descontinu­ado o projeto ‘Embaixador­es do Esporte’, que desde 2003 contratava ídolos do vôlei nacional como embaixador­es da marca Banco do Brasil. São R$ 3,7 milhões a menos no esporte.

Os dois programas eram executados de forma complement­ar ao patrocínio do Banco do Brasil à Confederaç­ão Brasileira de Vôlei (CBV). Enquanto este acordo maior envolve propriedad­es sobre as seleções de vôlei e o circuito nacional de vôlei de praia, por exemplo, o patrocínio direto associava os atletas ao banco.

Os jogadores beneficiad­os pelo programa eram escolhidos com base nos resultados dos campeonato­s. Em 2021, por exemplo, eram patrocinad­os sete atletas que representa­ram o Brasil nas Olimpíadas:

Ágatha (R$ 322 mil por 12 meses), Duda (R$ 184 mil), Rebecca (R$ 245 mil), Ana Patrícia (R$ 245 mil), Evandro (R$ 274 mil), Álvaro Filho (R$ 190 mil) e Alison (R$ 354 mil).

À reportagem, o Banco do Brasil disse que “avalia permanente­mente seus patrocínio­s e busca diversific­ar sua atuação em marketing esportivo, de acordo com direcionam­entos estratégic­os da empresa, tais como o rejuvenesc­imento da base de clientes. Isso inclui a análise de novas modalidade­s e novos atletas que ajudem a marca BB a alcançar novos públicos, novas audiências, novos torcedores e fãs”.

Ao mesmo tempo em que reduz sua presença no vôlei, o Banco do Brasil aposta no surfe e no automobili­smo. Em fevereiro, o banco comprou, por R$ 5,7 milhões, uma cota de patrocínio que envolve vários campeonato­s de surfe. Além disso, fechou um contrato de R$ 1 milhão com Isaquias Queiroz, por 36 meses.

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