Cultura pela culatra
Nem na pior das repúblicas bananeiras se chegaria ao ponto em que o Brasil chegou nesse governo, que mais parece um hospício, com o Napoleão de araque no comando. Em que lugar do mundo se vê data marcada para um golpe de estado? Em pleno terceiro milênio da era cristã? Justamente quando as redes sociais dão a cada indivíduo o poder de fala quase ilimitado com todo o planeta ao vivo e em cores! Não basta tentarem destruir o Plano Real e a Petrobras, dois patrimônios nacionais, o presidente e seus milicos amestrados planejam destruir também a democracia, conquistada a duras penas pela sociedade há 37 anos, depois de 21 anos de ditadura que torturou, matou e sumiu com centenas e milhares de brasileiros de forma tão brutal como fizeram agora, os assassinos de Bruno Pereira e Dom Philips na Amazônia, e com Genivaldo de Jesus em Sergipe. Os filhotes presidenciais coçam as mãos, no anseio de formarem uma dinastia do tipo Iraque de Saddam Hussein. Porém, não haverá caminho mais curto do que esse para irem todos parar na cadeia. Se temem ir para o xadrez caso percam a eleição, saibam que ao menos terão direito de defesa e presunção de inocência nessa circunstância, o que não ocorrerá numa eventual quebra da ordem constitucional. Além disso, o Brasil seria vítima de sanções de todos os lados, dos Estados Unidos à China, da Europa ao Mercosul. O dólar iria para mais de R$ 50,00, a inflação dispararia muito mais, o caos tomaria conta do país com brasileiros guerreando contra brasileiros nas ruas à luz do dia, e numa situação limite haveria uma desintegração territorial que destruiria a Nação. Portanto, urge que irresponsáveis sejam varridos ao lixo da história (incluindo jornalistas de aluguel, CEOs de grandes bancos, generais de pijama, empresários fascistoides, et caterva), e que todos os democratas conscientes e justos, se unam para defender “o pior dos regimes, depois de todos os outros”, a democracia. E fazer com que o golpe dos insanos saia pela culatra. Sandro Ferreira - Ponta Grossa