Flamengo revive surto de Covid em fase de remontagem e desafio para Dorival
Rio de Janeiro - O Flamengo encara o Tolima, nesta quarta-feira (29), na Colômbia, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. A partida não começou, mas já trouxe à tona algumas lembranças. O cenário é semelhante a um drama vivido recentemente em outro capítulo da tentativa de reconstrução do time rubro-negro.
Não bastasse a logística até Ibagué, cidade localizada a mais de 200 km de Bogotá (Colômbia), a viagem acontece em momento que o sinal de alerta para Covid-19 está ligado. O embarque foi marcado pela ausência de algumas figuras devido aos exames positivos para o vírus. Rodrigo Caio, Willian Arão, Diego Alves, Fabrício Bruno e Matheus Cunha ficaram no Rio de Janeiro. Ao todo, são sete baixas por Covid. João Gomes também é dor de cabeça certa para Dorival, pois está suspenso.
O próprio técnico também se tornou desfalque de última hora, e o comando da equipe será com o auxiliar técnico Lucas Silvestre. Dorival precisa cumprir uma suspensão da Conmebol, já que foi punido quando treinava o Ceará. Na ocasião, contra o Internacional, Dorival violou o artigo 16.1 (v) do Código Disciplinar, que fala em “conduta antidesportiva contra jogadores e oficiais adversários”.
O drama acontece em mais um período de reconstrução do elenco. Em 2020, tentando esquecer Jorge Jesus, o Flamengo de Domènec Torrent venceu a partida contra o Barcelona de Guayaquil pela Libertadores mesmo com 11 desfalques.
Recém-chegado, Dorival carrega também o peso da reformulação do clube, que não esconde os traços presos a Jesus e aos acontecimentos de 2019. Tentando escrever um capítulo diferente, o atual treinador precisa superar o mesmo drama do catalão para este segundo tirateima à frente do Flamengo.